NOVO EPISÓDIO DO PODCAST NO AR: PELO FIM DA VIOLÊNCIA MACHISTA

NOVO EPISÓDIO DO PODCAST NO AR: PELO FIM DA VIOLÊNCIA MACHISTA

Março é o mês em que falamos, de forma mais aprofundada, sobre a importância do combate às desigualdades de gênero. E uma das questões mais latentes a serem discutidas são as violências sofridas pelas mulheres em seu cotidiano.

O assédio é uma das mais corriqueiras e que, infelizmente, segue sendo naturalizado. Neste episódio do Fora da Linha – o podcast do Sindimetrô RS, as trabalhadoras Keity, Mariazinha e Diana e a ex-funcionária Flaviani são as entrevistadas e falam sobre episódios de violência vivenciados na Trensurb, além de cobrar formas de enfrentamento a esse problema estrutural.

Dedicamos este episódio à memória de Marielle Franco, brutalmente assassinada no dia 14 de março. Há cinco anos, seguimos sem resposta. Quem mandou matar Marielle?

Pelo fim da violência contra a mulher!

Ficha Técnica
Produção, apresentação e edição: Fernanda Nascimento
Revisão e realização: Comunicação do Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul
Trilha: Maria da Vila Matilde (Elza Soares); Respeita (Ana Canãs)

Ouça pelo Spotify: https://bityli.com/m8tk60

PROTAGONISMO DAS MULHERES ENCERRA O XII CONGRESSO

PROTAGONISMO DAS MULHERES ENCERRA O XII CONGRESSO

Domingo, 12, o XII Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS chegou ao seu terceiro e último dia. Nesta edição, a organização reuniu esforços para fazer do evento um grande ato político em defesa da Trensurb pública. A presença de representantes de entidades e centrais sindicais, parlamentares e autoridades mostrou o reconhecimento e a relevância da articulação da categoria metroviária. Defendemos a unidade na prática, com diálogo e construção coletiva.

Durante a manhã, o deputado federal Marcon (PT) esteve no evento e se colocou ao lado dos(as) trabalhadores pela manutenção da Trensurb pública. Com participação online, o Ministro de Comunicação Paulo Pimenta conversou com os(as) presentes, valorizando o papel da Trensurb pública como um serviço de qualidade no Rio Grande do Sul e se comprometeu a levar adiante nossa demanda pela retirada da Trensurb do PND.

Durante a plenária final, houve a votação e vitória por ampla maioria do balanço da gestão atual, seguida da resolução de uma formação de comissão que ficará encarregada de levar para a base metroviária a discussão sobre o Estatuto do sindicato.

O protagonismo das mulheres foi pauta do fechamento do Congresso foi o painel “As Mulheres e a Luta Sindical”, com a participação de Carla Zanella (Emancipa Mulher), Rejane Oliveira (CSP – Conlutas), Maria Silveira (FENAMETRO), Keity Goularte e Valéria Vanzin (Sindimetrô RS) reuniram suas falas no combate ao machismo e à violência contra a mulher nos espaços públicos e privados, e destacaram a presença essencial das mulheres em todas as lutas sindicais e políticas!

Nossa tarefa segue para barrar a privatização da Trensurb, e também lutar para reverter os retrocessos deixados pelo governo Bolsonaro. Pela auditoria da dívida pública, pela revogação da Reforma Trabalhista e Previdenciária e contra as terceirizações. Precisamos atuar ao lado da luta das mulheres, na mobilização antirracista, na luta LGBT, pelos trabalhadores sem terra, com movimento de luta por moradia, no combate à fome e contra o trabalho escravo. A categoria metroviária saúda os(as) presentes no XII Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS!

 

 

SEGUNDO DIA DO XII CONGRESSO TRAZ PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO MUNDO DO TRABALHO E DO MOVIMENTO SINDICAL

SEGUNDO DIA DO XII CONGRESSO TRAZ PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO MUNDO DO TRABALHO E DO MOVIMENTO SINDICAL

A manhã de sábado, 11, segundo dia do Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS começou com o painel sobre Conjuntura Internacional. O debate foi entre o vereador Roberto Robaina (PSOL) e Raul Carrion (PC do B), e teve a mediação da diretoria do Sindimetrô Maria Silveira e Ronas Filho. No segundo painel da manhã, “O Futuro dos Movimentos Sindicais” contou com a presença da juíza Valdete Severo e da deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL). A mesa foi mediada pela vice-presidente do Sindimetrô RS Keity Goularte e pelo diretor Lucas Viegas.

À tarde, a mesa “Conjuntura Nacional” recebeu as falas de Amarildo Cenci (CUT-RS), Etevaldo Teixeira (TLS), Altino Prazeres (CSP – Conlutas), Eder Pereira (CTB), com mediação das diretoras do sindicato Valéria Vanzin e Keity. Dentre tantas pautas debatidas, destacamos a denúncia do trabalho escravo, o protagonismo das mulheres e das pessoas negras e a necessidade da luta por um sindicalismo combativo com programa de esquerda, por mais direitos a todos(as) os(as) trabalhadores(as).

Para fechar o dia de atividades, as mulheres do grupo Ói Nois Aqui Traveiz apresentaram uma performance denunciando a violência contra a mulher e logo após, o sarau poético musical com o grupo Desagravo homenageou as mulheres da música brasileira.

Confira mais fotos na nossa página do Facebook.

Eu defendo a Trensurb pública!

Democracia para sempre!

 

ATO EM DEFESA DA TRENSURB PÚBLICA ABRE XII CONGRESSO DOS(AS) METROVIÁRIOS(AS) DO RS

ATO EM DEFESA DA TRENSURB PÚBLICA ABRE XII CONGRESSO DOS(AS) METROVIÁRIOS(AS) DO RS

Ontem, 10, demos abertura ao XII Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS. O ato reuniu no Plenário de Tramandaí o presidente do Sindimetrô RS Chagas, Dep. Federais Fernanda Melchionna (PSOL) e Bohn Gass (PT), Miguel Rosseto, Deputado Estadual (PT), Vereador Roberto Robaina (PSOL) e Nelsinho (ex-parlalmentar).

O ato ocorreu na Câmara de Vereadores de Tramandaí e foi transmitido ao vivo pelas nossas redes sociais. Com a presença de metroviários(as) representantes do movimento social e de sindicatos, a bancada de abertura foi formada ainda por Neiva Lopes (Sindmetrô DF), João Ezequiel (Simpa), Carla Zanella (Emancipa Mulher), Altino Prazeres (CSP – Conlutas), Varlindo Nascimento (Sindimetro PE), Julio Jesien (Sindisaúde), Arlindo Censi (CUT), Aldir (Sindaergs) e Valmor Guedes (TLS).

Uma carta aberta foi assinada pelas autoridades e demais presentes exigindo a retirada da Trensurb do PND (Plano Nacional de Desestatização) a ser entregue para o presidente Lula. Defendemos a unidade e parcerias para defender uma empresa 100% pública, democrática e com tarifa zero. Por um sindicato independente de patrões e governos.

Eu defendo a Trensurb pública!

 

A LUTA DAS MULHERES MUDA O MUNDO

A LUTA DAS MULHERES MUDA O MUNDO

8 de março marca o Dia Internacional da Mulher. Celebramos a resistência das mulheres que lutaram pelos direitos que temos hoje. Há muito a se avançar. No Estado, os feminicídios e as ocorrências relacionadas à violência contra a mulher vem aumentando a cada ano. As trabalhadoras têm média salarial 37,2% menor que a dos homens no Rio Grande do Sul, segundo o IBGE.

Dia 8 de março, a ong Themis e o Sindimetrô RS realizaram uma ação na Estação Mercado para atender mulheres na busca de direitos. A ong atua há 30 anos na formação de mulheres no acesso à justiça, no enfrentamento da violência de gênero e na luta pelos direitos das mulheres. O grupo de advogadas, promotoras legais populares e jovens líderes comunitárias recebeu quem passou pela manhã na estação Mercado.

Saudamos a força das mulheres que quebram ciclos de violência dentro de seus lares, espaços de trabalho, na rua e na esfera política. Saudamos as metroviárias que representam 25% do quadro de funcionários(as) da Trensurb.

Em 14 de março, relembramos o assassinato brutal de Marielle Franco, ocorrido em 2018, e até hoje sem solução, apesar de fortes indícios apontarem para o envolvimento de Bolsonaro. Responsáveis precisam ser nomeados, responsabilizados e punidos. Há cinco anos, seguimos sem respostas: quem mandou matar Marielle?

Neste 8 de março, que possamos avançar pela vida das mulheres, pelo fim da violência de gênero, da discriminação machista, por mais direitos, equiparação salarial pela descriminalização do aborto, pela valorização do trabalho doméstico e por mais participação política.

Pela vida das mulheres!

 

MARÇO DAS MULHERES: CONHEÇA ALMERINDA FARIAS GAMA

MARÇO DAS MULHERES: CONHEÇA ALMERINDA FARIAS GAMA

Há 90 anos, as mulheres brasileiras conquistavam o direito ao voto. Almerinda Farias Gama foi uma das primeiras mulheres a lutar para termos este direito no país. Ela foi uma figura notável por seu ativismo político, uma mulher negra na construção da luta feminista e da democracia brasileira.

Almerinda nasceu em uma família humilde de Maceió em 1899 e se deparou com as desigualdades salariais entre homens e mulheres. Além disso, o atravessamento de classe e raça – os abismos sociais entre ricos e pobres e entre brancos e negros no país a fizeram lutar por um feminismo que ampliasse as discussões do movimento de primeira onda – marcado pela conquista do voto feminino. Para as mulheres negras, o trabalho – ao contrário das mulheres brancas – não precisou ser conquistado: a mão de obra do povo negro já era explorada pelo sistema escravagista.

Através da filiação à Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, Almerinda seguiu sua luta pela emancipação das mulheres. As brasileiras tiveram acesso à participar nas decisões políticas somente em 1932 e Almerinda foi uma das porta-vozes desta conquista. Junto de Carlota Pereira de Queirós, foram as únicas mulheres na Assembleia Constituinte em 1933.

Almerinda foi uma figura política importante. Trabalhou como datilógrafa, sindicalista, formou-se advogada e atuou fortemente para a conquista de direitos trabalhistas, com enfoque nas mulheres.

Quando uma mulher avança, toda a sociedade avança. Durante o mês de março, iremos resgatar a história de algumas mulheres comuns e extraordinárias, que dedicaram suas vidas na busca por uma sociedade mais justa.

Com informações do perfil de Almerinda, escrito por Igor Natusch ao portal Democracia e Mundo do Trabalho.