ENCONTRO DO CLUBE DE LEITURA ONLINE DISCUTE CAROLINA MARIA DE JESUS

ENCONTRO DO CLUBE DE LEITURA ONLINE DISCUTE CAROLINA MARIA DE JESUS

Ontem, 06, rolou o segundo encontro do clube de leituras focado em escritoras mulheres. O grupo discutiu sobre a obra Quarto de Despejo, publicada em 1960.

Leia um trechinho do livro, que narra o cotidiano de Carolina Maria de Jesus, mãe solo, catadora de papel e moradora da favela:

“15 DE JULHO DE 1955
Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar.”

A iniciativa é organizada pela secretaria das mulheres do Sindimetrô RS e ocorre todas as segundas-feiras às 21h de forma virtual. Interessadas podem entrar em contato com Keity, pelo contato 51 91177616.

Leia mulheres!

 

HÁ 25 ANOS, METRÔ DO RJ FOI PRIVATIZADO E DEMITIU 1200 TRABALHADORES

HÁ 25 ANOS, METRÔ DO RJ FOI PRIVATIZADO E DEMITIU 1200 TRABALHADORES

O ano era 1998, e em março, após apenas três meses da venda à iniciativa privada, a empresa fez uma demissão em massa: dos 2.200 trabalhadores, a empresa continuou apenas com 572. E a meta era chegar ao quadro de apenas 500 funcionários.
Longe de ser passado, após 25 anos, o Metrô Rio entrega um serviço caro e precário para a população carioca.

Feito de forma artesanal no setor das estações, o jornal Enfim reunia notícias e outros conteúdos dos(as) metroviários(as). A primeira edição já trazia a manchete do Jornal Folha de São Paulo recortada: o metrô do Rio de Janeiro demite 1200 trabalhadores.

O modelo de privatização pouco mudou em quase três décadas. Começa com a promessa de salvação. No entanto, a realidade é o aumento do sucateamento, a diminuição de linhas, atrasos, superlotação e falta de manutenção. Ainda, privatização significa o aumento de acidentes e descarrilamentos. O modelo de venda do patrimônio público só é bom para o bolso dos grandes empresários, que se beneficiam pela lógica neoliberal.

Precisamos de mais investimentos e serviços públicos de qualidade. A privatização não é a solução. A demissão em massa foi denunciada na época pelo Sindimetrô RS.

O alerta segue ainda presente. Não é este o futuro que queremos para a Trensurb. Metroviário(a) tem memória!

#tbt #memóriametroviária #eudefendoatrensurbpública #trensurbpública

 

MELO, NA CONTRAMÃO DA SOLUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA

MELO, NA CONTRAMÃO DA SOLUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA

Nesta semana, uma reportagem da GZH trouxe um alarmante cenário: Houve redução de 111 linhas de ônibus em Porto Alegre. Atualmente, apenas 260 linhas estão em circulação. Em 2019, eram 371.

Além do tempo de espera, o acesso à cidade está prejudicado. Os dados disponibilizados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) comprovam a diminuição das linhas, e também do número de viagens. Desde março de 2020, houve uma queda de 40% no número de viagens, segundo o levantamento da reportagem da GZH.

A prefeitura justifica uma mudança no comportamento dos(as) passageiros(as), mas sabemos: a classe trabalhadora que necessita de transporte público não mudou. Quem se levanta cedo todos os dias para enfrentar ônibus superlotados enfrenta ainda mais precarização no dia a dia. Durante a pandemia, Melo retirou isenções, reduziu direitos, extinguiu os postos de trabalho de cobradores de ônibus com a justificativa de que iria melhorar o sistema de mobilidade urbana de Porto Alegre.

Melo se orgulha do modelo que vem executando na capital gaúcha: vender cada centímetro da cidade à iniciativa privada. Quem ganha com isso? A venda dos novos abrigos de ônibus, instalados desde o final de 2022, é mais um exemplo. O contrato de concessão durará por 30 anos e tem como principal renda a venda de espaço publicitário dos mais de mil pontos espalhados pela cidade.

Apresentados como uma oferta de tecnologia e renovação, a empresa Eletromídia defende que os abrigos contribuem para a mobilidade e a sustentabilidade da cidade. Os abrigos prometem oferecer wi-fi, entradas USB, câmeras de vigilância e telhados verdes. Mas e os ônibus?

Infelizmente, os abrigos não oferecem o que solucionaria realmente os problemas da mobilidade urbana: mais transporte público. A solução sustentável é a diminuição de emissão de gases poluentes, com a circulação de menos carros de transporte individual, e mais investimento no transporte coletivo. O transporte público está em crise em todo o país. No entanto, ao invés de apresentarem projetos, planejamento, os governos têm contribuído ainda mais com a crise, investindo dinheiro no transporte privado.

O transporte é um direito constitucional. Precisamos de um projeto nacional, com receitas e investimentos para oferecer aos cidadãos o direito de acesso e mobilidade à cidade.

 

JORNAL DO SINDIMETRÔ RS #164

JORNAL DO SINDIMETRÔ RS #164

Boa tarde, Metroviários…

Está no ar o boletim informativo nº 164 do Sindimetrô RS. A nova edição traz uma retrospectiva fotográfica do ano sindical dos metroviários, a participação do nosso sindicato na reunião das centrais com o governo federal em Brasília e a convocação para a assembleia de lançamento do XII Congresso dos Metroviários.

A versão física estará chegando a todos os setores da Trensurb até esta sexta-feira, nos relógios ponto ou nos murais de avisos.
A versão online está disponível para leitura clicando AQUI.

Boa Leitura!!

 

ASSEMBLEIA EM FEVEREIRO CONVOCA PARA A 12ª EDIÇÃO DO CONGRESSO DOS(AS) METROVIÁRIOS(AS) DO RS

ASSEMBLEIA EM FEVEREIRO CONVOCA PARA A 12ª EDIÇÃO DO CONGRESSO DOS(AS) METROVIÁRIOS(AS) DO RS

A categoria metroviária se reúne no mês de fevereiro para organizar o XII Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS na quarta-feira, dia 01/02,. A assembleia ocorre no saguão do prédio administrativo da Trensurb, às 12h30.

As pautas são a convocação para a participação do Congresso, a eleição da comissão organizadora, a aprovação do regimento interno do Congresso, além do andamento do processo de privatização.

Com o objetivo de organizar as lutas da categoria metroviária, o Sindimetrô RS realiza a XII edição do Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS, que acontece nos dias 10, 11 e 12 de março, em Tramandaí.

Participe!

 

LULA, QUAL O FUTURO DA TRENSURB PÚBLICA?

LULA, QUAL O FUTURO DA TRENSURB PÚBLICA?

Não há garantias, a luta pela Trensurb pública continua. No segundo dia do seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou um importante “revogaço” nas privatizações de estatais. Lula interrompeu os processos de venda de empresas públicas estratégicas na vida do povo brasileiro: Correios, EBC (Empresa Brasil de Comunicações), Dataprev, Conab, Nuclep, Serpro, e Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA e Petrobrás.

Durante seu discurso de posse, Lula enfatizou a importância do serviço público e da manutenção do patrimônio público. No entanto, também acenou sobre as parcerias com a iniciativa privada. Seguimos com atenção redobrada, pois o futuro da Trensurb pública segue incerto.

Ontem, 12, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que pretende manter investimentos já previstos em concessões e PPPs. Entre eles, o metrô de BH. A CBTU-MG foi a leilão dia 22 de dezembro de 2022. Apesar da mobilização nacional da categoria metroferroviária, do apoio de membros do Grupo de Transição e parlamentares, a venda foi adiante. Vale lembrar que no ano passado, enquanto era governador da Bahia, Rui Costa entregou o Metrô de Salvador à iniciativa privada.

O processo de privatização da Trensurb continua em andamento. O serviço é essencial e transporta milhares de trabalhadores(as) e estudantes. A privatização significa rifar o patrimônio público e colocar em risco o serviço de qualidade que a Trensurb presta e o emprego dos metroviários. Sem luta, o processo da venda seguirá seu curso, por isso chamamos toda a categoria metroviária para se juntar à luta em defesa da Trensurb pública.