Bolsonaro riu, retirou investimentos do SUS enquanto o povo morria. Seus atos perante o enfrentamento à pandemia de covid-19 demonstram a sua política de morte. Segundo um estudo recente da Oxfam, mais de 20 mil pessoas (pouco mais de 11% do total de registros de internação) perderam a vida à espera de atendimento durante o primeiro ano da pandemia no Brasil.
O estudo calculou ainda que cerca de 120 mil vidas poderiam ter sido poupadas em 2020 no Brasil se tivéssemos adotado medidas preventivas. Medidas essas que não foram tomadas porque Bolsonaro estava espalhando fake news, divulgando remédios sem eficácia, atrasando a vacinação e passeando de moto sem máscara.
Não esqueceremos as covas coletivas em Manaus, as milhares de pessoas sufocando sem oxigênio, sem leito em hospitais superlotados enquanto Bolsonaro e seus ministros da saúde se aglomeravam e recusaram a compra de vacinas.
Bolsonaro segue tentando empurrar para debaixo do tapete a verdade: sua responsabilidade. Foram milhares de avôs, pais, mães, tios, amigas, netos, filhos e filhas que perdemos pela negligência de Bolsonaro.
Na próxima quarta-feira, 26 é o dia do(a) metroviário(a). O Sindimetrô RS irá receber a categoria e aposentados(as) com um almoço.
O evento começa a partir das 11h na sede do sindicato. Durante o evento, irá acontecer uma homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras que estão encerrando seu ciclo na Trensurb e se aposentando.
Apesar dos ataques que o serviço público vem sofrendo com falta de investimento, terceirização e ameaça de privatização, seguimos resistindo.
O momento é importante para nos encontrarmos e valorizarmos a força da categoria metroviária em defesa de um transporte público de qualidade!
Na última quinta-feira, 13, a Câmara de Porto Alegre aprovou o projeto de lei que garante passe livre em dias de eleições. Por maioria – 32 a 3 votos -, a isenção no transporte público voltou a ser lei.
Nosso prefeito, assim como Bolsonaro, tem visão seletiva: Melo afirmou que ninguém deixaria de votar por conta do deslocamento. Bolsonaro não enxerga a pobreza que seu governo democratizou: mais de 33 milhões de pessoas estão com fome. O direito ao passe livre em dias de eleições majoritárias, assim como as mudanças nos passes de aposentados e estudantes, haviam sido retirados pela gestão de Melo.
A justificativa foi balancear os gastos com o transporte em Porto Alegre. Melo rifa nossos direitos para enriquecer ainda mais os bolsos dos barões das empresas de transporte público. Dias antes do primeiro turno, a mobilização social conjuntamente com a bancada da oposição pressionou a prefeitura para a revogação desta decisão segregacionista.
Apesar de Melo afirmar que não havia dinheiro para garantir a passagem gratuita e entrar com recurso contra nossos direitos, o Ministério Público entrou em acordo e Melo cedeu.
Em 2018, nas vésperas de Bolsonaro assumir a presidência, o Sindimetrô RS já anunciava: A Trensurb, assim como outras empresas públicas, já estava na mira da privatização como promessa de governo. Hoje vemos os efeitos da onda da venda e do sucateamento do patrimônio público: desinvestimento no SUS, em educação, em transporte. Vender nosso patrimônio não garante riqueza, a não ser dos mais ricos, que seguem faturando com a miséria do povo brasileiro.
Nestes quatro anos de desgoverno, resistimos para alertar e nos mobilizar para atrasar o processo de privatização e seguimos alertando: ganhamos tempo, mas o projeto de privatização segue. A mobilização de entidades sindicais, de trabalhadores e da sociedade civil organizada lutou, mas o ministro da economia Paulo Guedes liquidou mais de um terço das estatais brasileiras durante seu governo.
Enquanto Bolsonaro comprava 51 imóveis com dinheiro vivo, o número de famílias endividadas segue se alastrando. Em setembro de 2022, o número atingiu 79,3% do total de lares no país, segundo um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Seguimos em mobilização para derrotar Bolsonaro nas urnas dia 30 de outubro.
No Rio de Janeiro, após oito meses de investigações em uma CPI instaurada para entender os problemas estruturais da Supervia, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro chegou a um relatório final.
As reclamações e insatisfação com o serviço privado oferecido pela Supervia foram alvo de investigações. Por unanimidade, a Comissão recomendou que o governo estadual do Rio reestatize o sistema ferroviário ou crie um novo modelo para a licitação do serviço.
Atualmente, a Supervia é totalmente privada e oferece um serviço péssimo para seus usuários: os constantes atrasos, falhas e interrupções, superlotação são comuns, além da falta de segurança, preço altíssimo da tarifa e acidentes. Este é mais um exemplo que comprova a ineficiência das privatizações. Serviço privado não é a solução. Nós do Sindimetrô RS seguimos na luta contra a privatização da Trensurb, e defendemos mais investimento e tarifa zero.
Estamos em contagem regressiva para tirar Bolsonaro da presidência. Desde 2019, houve um aumento expressivo no número de novas armas registradas no país.
Mais de um milhão de armas novas no país em quatro anos, isso garante o quê? Desde 2018, o aumento foi de 78% e segundo Bolsonaro, arma garante a democracia.
A violência incentivada por Bolsonaro e seus aliados fervorosos que lambem o cano de armas só prova o quanto a barbárie se banalizou em seu mandato. Bolsonaro enche o peito como defensor da vida, mas sua política só incentiva a morte. A violência generalizada aumentou os casos de violência contra a mulher, contra as pessoas LGBTQIA+, contra os povos indígenas e o povo preto! Chega de violência!