CAFÉ COM O USUÁRIO

CAFÉ COM O USUÁRIO

Nesta sexta-feira, 5 de agosto, o Sindimetrô RS estará na estação Sapucaia do Sul para dialogar com trabalhadores e estudantes que utilizam a Trensurb.

Tá tudo caro e a culpa é do Bolsonaro! A alta do preço dos alimentos da cesta básica assusta e já consome quase um salário mínimo. Porto Alegre tem a terceira cesta básica mais cara do Brasil.

A ação começa às 6h e faz parte da mobilização permanente contra as privatizações.

Eu defendo a Trensurb pública!

 

RODA DE CONVERSA REÚNE DIRETORIA E MILITANTE UCRANIANO NO SINDIMETRÔ RS

RODA DE CONVERSA REÚNE DIRETORIA E MILITANTE UCRANIANO NO SINDIMETRÔ RS


Ontem, 25, a diretoria do Sindimetrô RS recebeu Zakhar Popovych, economista ucraniano para conversar sobre o contexto político da invasão russa no seu país. Zakhar é membro do Socialny Rukh, sindicato independente da Ucrânia. A conversa contou com a presença da direção do Sindimetrô RS e de Roberto Robaina, candidato ao Senado pelo PSOL.

Zakhar agradeceu a solidariedade e dividiu um pouco do contexto político e sindical dos trabalhadores da Ucrânia, falou da herança da antiga União Soviética na formação política social. Segundo o economista, desde os anos 90, existe um surgimento de uma nova leva de representação política de esquerda de forma independente e não vinculada aos antigos moldes soviéticos.

Zakhar ressaltou a importância do sistema ferroviário neste momento de crise, em que suprimentos, alimentos e refugiados são transportados via trens. O país vive uma situação crítica e milhões de pessoas deixaram suas cidades. A economia não está funcionando, e o desemprego só aumenta. Mais de 5 milhões de pessoas saíram depois do conflito de guerra ser deflagrado há cinco meses, principalmente mulheres e crianças.

Segundo estimativas, a guerra acumula mais de 40 mil mortes. Segundo Zakhar, muitos líderes sindicais estão na linha de frente, lutando no exército. O intelectual vive há dois anos nos EUA e admite que a ajuda humanitária de outros países da Europa tem sido positiva e para os refugiados.

Sobre a postura do presidente ucraniano são controversas, pois o governo já adotou medidas antissindicais e contra os direitos dos trabalhadores. Zelenski é parte de um partido com uma agenda neoliberal e muito criticado, mas tem desempenhado um papel de resistência e fortalecimento da soberania do povo ucraniano tanto por parte da dominação russa quanto das pressões ocidentais.

Sobre os rumos da guerra, existem muitos fatores em jogo. Zakhar relatou com convicção que os ucranianos estão firmes em resistir para proteger sua soberania e que existe uma expectativa de que a classe trabalhadora russa se mobilize contra Putin.

25 de julho – Dia Internacional da Mulher Afro – latino-americana e caribenha

25 de julho – Dia Internacional da Mulher Afro – latino-americana e caribenha

Este dia foi proposto em 1992, no primeiro encontro de mulheres Afro – Latino Americanas e Caribenhas na República Dominicana. No Brasil, esta data passou a ser comemorada somente em 2014, pela lei 12.987/14 em que Tereza de Benguela foi escolhida como ícone da luta da mulher Negra. Em reconhecimento à luta de Tereza e de seu legado no enfrentamento do racismo e do machismo neste dia 25 de julho.
Garantir a reflexão de temáticas voltadas para o enfrentamento do racismo, sexismo, discriminação, preconceito e outras desigualdades sociais. Esta data é importante para compreender as condições das mulheres negras na América Latina e criar formas de resistência.

Não há registro exato de seu nascimento da Rainha Tereza, sabe-se que na década de 1740 a Tereza fugiu do homem que a escravizava em direção ao Quilombo do Piolho ou Quariterê, chefiado por José Piolho, no Mato Grosso, com quem se casou. Quilombos são lugares de resistência e onde a liberdade governa entre as pessoas negras, que buscam se defender da violência e do racismo.
No início de 1750,após o assassinato de José, Tereza liderou o quilombo por mais de 20 anos. Por volta de 1770, uma expedição do estado saiu em direção ao Quariterê para destruí-lo. A falta de registros históricos de Tereza não permite que sua morte seja precisa. Seu legado está vivo em cada mulher negra que resiste às opressões racistas e sexistas.

E hoje? Ainda precisamos, como mulheres negras, lutarmos por nossos espaços, por nossas vidas. De acordo com o levantamento, 62% das vítimas das mulheres que são assassinadas (feminicídio) no Brasil são negras, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A exploração do corpo da mulher negra é ainda uma dura realidade que precisa ser enfrentada. “Empoderamento é basicamente tomar consciência de si para sair da condição de inferioridade”, Joice Berth, Arquiteta e Ativista negra.

(Texto de Maria – Diretora do Sindimetrô RS e representante da FENAMETRO)

 

CAFÉ COM O USUÁRIO EM SÃO LEOPOLDO

CAFÉ COM O USUÁRIO EM SÃO LEOPOLDO

Nesta manhã, 20 de junho, a direção do Sindimetrô RS esteve na estação São Leopoldo para dialogar com quem utiliza o trem para se deslocar para trabalhar ou estudar.

Quem chegou antes mesmo do sol raiar para iniciar o dia, teve a recepção do café e a distribuição de material informativo sobre o aumento dos itens essenciais de alimentação.

A crise que grande parte da população enfrenta para poder sobreviver tem levado muitas famílias a se endividarem para tentar se manter. Segundo dados do Fecomércio RS, o percentual de famílias em inadimplência é de 40,3% em Porto Alegre.

A inflação e a queda da renda média são alguns dos fatores que pressionam o pagamento de dívidas, e o principal é a falta de investimentos no enfrentamento a esta situação. A falta de políticas públicas que dê conta de aliviar o bolso dos(as) trabalhadores.

Próximo do fim do mandato, o governo federal faz manobras eleitoreiras. A aprovação do aumento nos auxílios tem data para acabar: dezembro. Isso não garante a subsistência de quem está passando fome. Precisamos de compromisso e uma política constante para reduzir as desigualdades sociais e garantir uma vida digna para as pessoas.

Defenda o trem público!

CAFÉ COM O USUÁRIO

CAFÉ COM O USUÁRIO


Nesta quarta-feira, 20 de junho, o Sindimetrô RS estará na estação São Leopoldo para dialogar com trabalhadores e estudantes que utilizam a Trensurb.

A alta do preço dos alimentos da cesta básica assusta. Só em 2022, o valor já subiu cerca de R$ 100, enquanto mais de um milhão de gaúchos passam fome. A capital gaúcha tem a terceira cesta básica mais cara entre as capitais do Brasil.

Tá tudo caro!

A ação começa às 6h30 e faz parte da mobilização permanente contra as privatizações.

Eu defendo a Trensurb pública!

 

PRIVATIZAÇÃO DA CORSAN: ACESSO À ÁGUA NÃO SE VENDE

PRIVATIZAÇÃO DA CORSAN: ACESSO À ÁGUA NÃO SE VENDE

O projeto de privatização da Corsan foi aprovado na Assembleia Legislativa em julho de 2021. Nesta semana, a determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) que interrompeu o processo de privatização da Companhia. Apesar de não recorrer à decisão, o governo estadual quer mudar de método, mas não de plano. O governador Ranolfo Júnior anunciou que pretende vender a Corsan ainda neste ano.

Em 2020, a Corsan teve um lucro de R$ 480 milhões, então o que sustenta a venda da empresa? Segundo o governador, a Corsan pública não teria os recursos necessários para cumprir os objetivos do Marco Legal de Saneamento. Este marco foi sancionado por Bolsonaro em 2020 e prevê a universalização de tratamento de água de 99%, e de coleta e tratamento de esgoto de 90% até 2033.

Este marco é um importante passo para o desenvolvimento e acesso a um recurso básico como o acesso à água potável nos municípios. O problema é que a entrega à lógica de mercado deste serviço é rifar não só as vidas da população, mas também do meio ambiente. Isso porque a lógica do lucro das empresas privadas visa a exploração máxima de recursos em vista de rentabilidade.

É papel do Estado a garantia do acesso a esse direito à população, visando a justiça social e a sustentabilidade. O patrimônio é gigante, e está à venda. Atualmente, a Corsan atende 307 dos 497 municípios do estado. Quem garante que a qualidade do serviço atenderá aos gaúchos? A quem interessa que as áreas mais isoladas e pobres sejam atendidas com saneamento básico? É de interesse público, e não privado.

Os impactos sociais e ambientais de abastecimento de água são já visíveis em lugares onde a privatização da água já é uma realidade, como no Rio de Janeiro. Lá, é comum a denúncia dos moradores sobre as péssimas condições da água, um risco à saúde. Grandes empresas possuem interesse em comprar o acesso a recursos hídricos, pois a grande indústria e o agronegócio dependem de muita água para produzir em escala desfreada, é a lógica do capitalismo. O interesse social não é privado, mas público.
Somos contra todo o projeto de privatização. Acesso à água não se vende!