Na semana passada, a diretoria do Sindimetrô RS entregou doações de alimentos e kits de limpeza. O destino foi a ocupação Periferia no Centro, em Porto Alegre. Iniciada em 16 de dezembro, pelo movimento União por Moradia Popular. O coletivo luta pela habitação digna, que assim como o transporte, é um direito assegurado pela constituição.
A Periferia no Centro está localizada em um prédio do governo federal há anos desocupado. O imóvel seria destinado à habitação ou à cultura e é um dos mais de 100 mil prédios prédios abandonados sem função social em Porto Alegre. As famílias moradoras vêm das periferias da capital e da região metropolitana.
Hoje, 22, estivemos na estação Mercado para recepcionar os(as) usuários(as) neste final de ano. Durante a ação, denunciamos a política de Eduardo Leite de arrocho salarial, da retirada de direitos dos servidores da entrega do patrimônio público para a iniciativa privada. A retirada da pauta de debate na Assembleia Legislativa do projeto barrou o aumento da alíquota básica do ICMS de 17% para 19,5%. A derrota se deu por falta de apoio de sua base. O projeto foi muito criticado pela bancada de esquerda, pois iria aumentar os impostos dos itens da cesta básica encarecendo os produtos em até 12%. Hoje, Eduardo Leite consegue unir as bancadas da extrema direita e a da esquerda com sua incompetência. Em seis anos de Piratini, o governador rifou os direitos do povo gaúcho, vendendo estatais e aumentando impostos. Isso não garantiu nenhuma melhora na vida das pessoas. Leite atrasou salários de servidores públicos, congelou direitos e não deu conta de manter as finanças do Estado. Diversas vezes o governador esteve em Brasília para tratar do regime de recuperação fiscal do Estado, atestando sua falta de comprometimento com a gestão financeira do Rio Grande do Sul. Leite não governa para o povo. Seu governo já privatizou a CEEE, a Corsan e em Brasília defendeu a venda da Trensurb.
Quem paga essa conta somos nós, trabalhadores e trabalhadoras, que ficamos cada vez mais à deriva, sem acesso a direitos básicos que deveriam ser garantidos pelo governo.
Nosso futuro não está garantido e não podemos parar de lutar. Em 2024, precisamos seguir em mobilização para impedir os retrocessos de Leite. O projeto de desmonte do patrimônio público precisa parar! Vai ter luta! Defenda a Trensurb pública e estatal!
Por ano, a Trensurb transporta mais de 30 milhões de pessoas entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. Nesta sexta-feira, 22, às 7h30 da manhã, os(as) metroviários(as) irão recepcionar quem passa para dialogar no Café com Usuário(a) na estação Mercado.
A ação faz parte da mobilização permanente contra a privatização da Trensurb. O alerta à população é para a piora do serviço em caso de privatização. Nosso futuro está em risco, mas o projeto de venda da Trensurb não prevê expansão e a União vai continuar investindo, mesmo com a venda. Isso porque os investimentos em infraestrutura são públicos. Pagamos impostos para isso.
Trens novos, obras de expansão e melhorias ainda seriam pagas por nós. E o lucro? Para o bolso do empresário. Escadas rolantes e elevadores que não funcionam nas estações da Trensurb? Estes setores já são privados. Sabemos que a concessão significa a piora do serviço essencial à população gaúcha. Exigimos uma ação imediata do governo federal para a retirada da Trensurb da lista de privatizações.
Por uma Trensurb pública, estatal e de qualidade! Pela tarifa zero! Vai ter luta! LULA, CUMPRA SUA PROMESSA: PELO FIM DAS PRIVATIZAÇÕES.
Ontem, 18, ocorreu um ato na estação Canoas. Além da presença do Sindimetrô RS, também compareceram a deputada estadual Luciana Genro (PSOL), Isabella Luzardo, representando a Dep. Estadual Bruna Rodrigues (PCdoB) e de militantes da região metropolitana, Cebola de Oxalá (PSOL), Matheus Vicente, (PSOL), Marcos Mattge (PSOL)
Durante o ato, usuários(as) foram alertados(as) sobre os riscos que a privatização da Trensurb, como aumento da tarifa, precarização do serviço como falta de trens e acidentes graves. Elisabete Ramos Lima, que é comerciante, usuária do trem, moradora de Canoas e cadeirante, denunciou a situação precária da acessibilidade das estações da Trensurb.
As escadas rolantes e elevadores já são serviços terceirizados dentro da empresa, e apresentam falhas constantes e falta de manutenção. Este é o serviço privado, que precariza a vida das pessoas e coloca o lucro acima de tudo. A manutenção e a limpeza também são setores hoje terceirizados. É urgente que haja a reversão das terceirizações desses setores, que interferem diretamente na qualidade do serviço da Trensurb.
A Trensurb presta um serviço essencial e eficiente para a região metropolitana, e defendemos mais investimentos, expansão sem precarização e tarifa zero!
Na próxima segunda, 18, estaremos a partir das 17h na Estação Canoas para um ato contra a privatização da Trensurb
Seguimos em mobilização em defesa da Trensurb pública e precisamos de todo apoio nesta luta batalha. O Sindimetrô RS vem lutando incansavelmente para a retirada da estatal do Plano Nacional de Desestatizações. Resistimos desde 2019, quando o ex-presidente Bolsonaro colocou em prática uma liquidação dos serviços e dos direitos públicos.
Exigimos o compromisso de Lula, que prometeu em campanha eleitoral que a era das privatizações no país acabariam. Vamos lutar até que o futuro da Trensurb pública, estatal e de qualidade esteja garantido. Responsável pelo processo, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, garantiu a retirada da Trensurb, mas os estudos de concessão continuam. Seguiremos cobrando ações concretas e imediatas para não só extinguir com o PND quanto para reverter as terceirizações.
O transporte coletivo sobre trilhos oferece uma saída eficiente e de baixo custo em comparação a qualquer outro modal. Os exemplos do serviço privado são péssimos e quem perde é o povo trabalhador. Sabemos que a concessão significa o aumento da tarifa e a piora do serviço essencial à população gaúcha.
Defendemos a unidade e parcerias para defender uma empresa 100% pública, democrática e com tarifa zero. Seguiremos cobrando ações concretas e imediatas para não só extinguir com o PND quanto para reverter as terceirizações. O transporte é direito, não mercadoria!