O Sindimetrô/RS seguidamente tem alertado sobre a falta de segurança para os usuários dos trens e funcionários da Trensurb. Nessa segunda-feira, dia 20, uma mulher foi esfaqueada dentro de um trem, a operação do sistema também foi prejudicada mais cedo por roubo de cabos e um colega foi agredido por passageiro. E os diretores da empresa, sentados confortavelmente em suas salas e recebendo altos salários, ignoram todas essas ocorrências e se negam a pagar Risco de Vida para a Operação e Manutenção.

Mulher esfaqueada

O episódio que o homem esfaqueou uma mulher dentro do trem ocorreu na estação Luiz Pasteur, em Sapucaia do Sul, por volta das 10h50min. O homem foi preso e a mulher encaminhada para hospital, com vida. O agressor quase foi linchado pelos outros passageiros do trem, o que demonstra ainda mais o grau de violência dos ambientes nos interiores dos trens da Trensurb.

Colega agredido

Já o nosso colega foi agredido, no saguão da estação Farrapos. Um cliente do quiosque do local estava sendo ameaçado de ser agredido, com uma cadeira, por um homem que pedia esmola. O colega da estação interveio e passou a ser chutado pelo pedinte, tendo que se submeter a exame de lesões depois. O agressor acabou fugindo impune.

Furto de cabos

No início das operações dos trensfoi constatado o roubo de cerca de 12 metros de cabos de energia entre as estações Esteio e Luis Pasteur, ficando a operação interrompida até as 11 horas. Toda vez que ocorre episódio como esse, o público usuário fica mais irritado com os funcionários das estações, passando a descarregar neles os atrasos que prejudicam seus compromissos.

Colega agredida

Uma colega da estação Anchieta foi vítima de agressão nessa segunda-feira por uma usuária cadeirante. A foto demonstra bem o ato de fúria que a funcionária da Trensurb foi vítima. Seja qual for a motivação do episódio, o certo é que os funcionários da empresa ficam expostos diariamente à situações de violência. O caso foi para PF: desacato a funcionário público e dano ao patrimônio da União. E os gestores da empresa ignoram solenemente esses episódios, negando a quem tem direito a remuneração por RISCO DE VIDA.