Metroviários: 90% da categoria adere à Greve Geral

A greve foi um sucesso, a maior já realizada nos últimos 30 anos. Essa foi à avaliação do Sindimetrô/RS com relação à participação da categoria na Greve Geral desta sexta-feira (28) convocada pelas centrais sindicais contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

Mesmo sabendo da forte adesão, a empresa tentou, em três irresponsáveis oportunidades, colocar os trens em circulação. As tentativas foram barradas pela categoria, que se mostrou indignada com as reformas que dificultam a aposentadoria e retiram direitos.

A direção do sindicato registra um especial agradecimento a cada metroviário que de modo espontâneo aderiu ao movimento. “É na luta que nos formamos politicamente e onde cultivamos amizades eternas”, destacou o presidente da entidade Luis Henrique Chagas.

Os metroviários mostraram que não fogem da luta e que não aceitarão qualquer tentativa de retirada de direitos. A luta por emprego, salário digno e contra a precarização dos postos de trabalho é o desafio a ser enfrentado pela categoria a partir desta histórica sexta-feira.

Metroviários paralisam atividades no dia de greve geral

O dia de greve geral contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra as Terceirizações e Privatizações começou cedo para os trabalhadores metroviários. Desde o começo da manhã, integrantes da categoria concentraram-se no pátio da empresa que administra o trem metropolitano.

Com as vias que liberam a saída de trens para os sentidos norte e sul da linha bloqueadas, nenhum trem foi colocado em operação. Integrantes da categoria prometem permanecer no local ao longo do dia. Com a forte adesão à greve pela categoria, as 23 estações da linha permaneceram fechadas.

Metroviários decidem aderir à Greve Geral

Reunidos em assembleia geral na tarde desta quarta-feira, 19, na sede do Sindicato dos Metroviários, a categoria decidiu se somar a outras tantas categorias na luta contra as reformas da previdência e Trabalhista, contra as Terceirizações e Privatizações.
Portanto, no próximo dia 28, a partir da zero hora, os trens que atendem o braço norte da Região Metropolitana não irão circular.
Os metroviários entendem que agora é hora de lutar, de forma unitária com as demais categorias, contra a aprovação destas reformas. É preciso barrá-las. Do contrário, ninguém mais conseguirá se aposentar com aposentadoria integral no país.
A partir desta quinta-feira, 20, diretores do sindicato e membros da categoria estarão na linha conversando com colegas e com usuários sobre a importância da paralisação. “O sentimento da categoria é que devemos parar agora, depois não fará mais sentido”, avalia o presidente do Sindicato Luis Henrique Chagas.

Metroviários mantêm o estado de greve e voltam a se reunir em assembleia no dia 1º de julho

Sem uma proposta financeira concreta por parte da Trensurb, os metroviários decidiram, na tarde desta sexta-feira, dia 19, manter o estado de greve. Em assembléia geral, a categoria aprovou a realização de um novo encontro no dia 1º de julho, às 16h, no auditório do sindicato.

Momentos antes da assembleia geral desta tarde, a comissão de negociação do Sindimetrô/RS se reuniu com a direção da Trensurb, que solicitou um prazo para apresentar uma proposta financeira. O prazo solicitado é a data da próxima assembleia da categoria: 1º de julho, que os metroviários resolveram estender para não prejudicar os usuários que dependem do transporte.

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Metroviários decidem entrar em estado de greve

Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira, dia 15, os metroviários, por unanimidade, decidiram entrar em estado de greve. A decisão deve-se a falta de uma proposta concreta da Trensurb em relação às reivindicações econômicas da categoria. Até o momento, a empresa sinalizou apenas com a renovação de cláusulas sociais em que há acordo com a direção do sindicato.

A assembleia desta tarde não foi encerrada, ficando aberta até a próxima sexta-feira, dia 19, quando terá continuidade, às 16h, na sede da entidade (Rua Monsenhor Felipe Diehl, 48, Humaitá, em Porto Alegre).

O sindicato entregou a pauta de reivindicações à empresa na segunda metade de março e desde então a Trensurb não se manifestou em relação às cláusulas econômicas. A categoria reivindica um reajuste de 23,8%, percentual que garante a inflação do período e a recuperação de perdas salariais acumuladas.

A mobilização da categoria para os próximos dias inclui a distribuição de uma carta aberta à população, o desenvolvimento de uma campanha contra o avanço da privatização e outras ações a serem desenvolvidas ao longo da semana.

A carta tem como objetivo informar os usuários do trem acerca das precárias condições de trabalho na empresa, a falta de efetivo e o andamento da campanha salarial. Já a campanha, voltada exclusivamente aos funcionários, será feita com cartazes, adesivos e camisetas.