Está em curso uma política de desmonte do serviço público e de desmoralização dos servidores. É nessa lógica que o Governo Bolsonaro enviou, ao Congresso Nacional, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 32/2020 chamada de Reforma Administrativa.
Esta PEC está sendo amplamente divulgada como o “fim dos privilégios dos servidores”, no entanto ela não mexe no alto escalão. Quem tem salários altíssimos, auxílio moradia, férias de três meses, uma infinidade de assessores, diárias polpudas, entre outras mordomias, estão fora dessa “reforma”. Segue intocável a elite do serviço público: magistrados, parlamentares e militares.
Você sabia? 57% dos funcionários públicos têm rendimentos até R$ 3.816 (DIEESE, 2018)
Sem a mínima transparência, a Reforma dá poderes demais ao Presidente, não combate privilégios e ainda passa à população a ideia de que o funcionário público é “parasita”. Na prática, acaba com o concurso público, abrindo espaço para o aparelhamento do Estado através dos apadrinhados políticos.
E mais, para tentar passar a Reforma, o governo diz que não afetará os servidores que estão na ativa. Isso não passa de uma mentira, uma vez que ela prevê o fim da gratificação por tempo de serviço, o fim da estabilidade e retira do Legislativo a atribuição pelos processos de privatizações, passando este poder ao próprio Presidente.
Ou seja, lutar contra a Reforma Administrativa é também lutar contra a privatização da Trensurb! Esta luta também é nossa! Esta luta é dos metroviários!
Participe do ato na sua cidade.
#NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA