O bolsonarismo não foi derrotado nas urnas e segue pulsando violentamente. O que defendem não é liberdade de opinião, e a tentativa de invasão no congresso nacional e na sede do STF, na sede dos três poderes em Brasília, é criminosa.
O ódio disseminado por extremistas é o ódio à democracia e ao patrimônio nacional. A destruição do Congresso, a depredação geral às salas, agressões a jornalistas é feita por “cidadãos de bem”, trajados de verde e amarelo que se intitulam “patriotas”. É inacreditável que tantas pessoas tenham chegado facilmente para esta invasão.
O ato golpista de hoje ocorrendo neste momento em Brasília é resultado disso. Bolsonaro incentivou e estimulou estas atividades. Diversos grupos extremistas vêm ameaçando invasões e atos violentos contra a democracia. Estas pessoas precisam ser nomeadas: são terroristas.
Após o resultado das eleições presidenciais, grupos de ultradireita formaram acampamentos em frente a quartéis generais por todo país. O motivo do protesto? A própria democracia. Os bloqueios nas estradas seguiram por dias, enquanto os bolsonaristas pediam intervenção militar. Sem nenhuma punição ou consequência, defendem o golpe de estado e não aceitam o resultado das urnas.
Como tanta gente chegou a Brasília e acessou a praça dos três poderes em um ato orquestrado para disseminar o caos e a destruição? Quem financia estes grupos?
É abissal a diferença de tratamento das forças policiais com servidores públicos, estudantes, e professores – protestando de forma legítima. Ao contrário dos terroristas bolsonaristas em Brasília, que foram inclusive escoltados e tiravam fotos com agentes policiais.
A ditadura militar foi um período extremamente violento da nossa história. A ditadura levou a vida de milhares de pessoas que defenderam os direitos e lutaram pelo resgate da democracia no Brasil. Para haver democracia para sempre, é preciso defendê-la e combater o fascismo e o conservadorismo. Não pode haver anistia para quem é antidemocrático, para quem destrói o patrimônio público.
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