A madrugada foi longa, e a greve em defesa da Trensurb pública espantou o frio e a chuva. Membros do movimento sindical, social e estudantil estiveram presentes. Saudamos a participação da categoria metroviária e também agradecemos o apoio do PSOL, UP, CSP-Conlutas, CUT, Sindisaúde, ASERGHC, Simpa, MRT, Juntos!, FNL e Faísca Revolucionária. A adesão foi massiva! De madrugada fizemos um piquete na entrada da empresa para dialogar com quem veio trabalhar. Respeitamos as determinações do Tribunal Regional do Trabalho, mas nosso barulho foi ouvido: o nosso futuro está em risco!
A mediação no TRT-4, ocorrida às 10h da manhã, deliberou que nosso movimento de greve é legal. O desembargador decidiu que a Trensurb voltasse a pagar o adicional de risco de vida à segurança. Nosso acordo coletivo também foi prorrogado, assegurando nossos direitos até que a nova direção da empresa seja nomeada.
Às 12h30, voltamos a nos reunir com a categoria em assembleia para decidir sobre os próximos passos da mobilização. A categoria decidiu por unanimidade manter a paralisação até a meia noite e o estado de greve. Uma nova paralisação para o dia 23/05 foi marcada.
Destacamos as presenças de Fernanda Melchionna (Dep. Federal PSOL), Adão Pretto Filho (Dep. Estadual PT), Karen Santos (Vereadora de Porto Alegre RS), Amarildo Censi (Presidente da CUT-RS), Fran Rodrigues (PSOL), Arlindo Ritter (presidente ASERGHC), João Ezequiel (Coord. Simpa), Julio Jesien (Presidente do Sindisaúde), Rejane de Oliveira (Secretaria Executiva Nacional CSP – Conlutas), Aldiério Florêncio Pereira (Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos/MG – CSP Conlutas), Bira Toledo (Metroviário aposentado / IACOREQ)
Duas das nossas demandas foram atendidas, mas a principal, segue: a saída da Trensurb da lista de privatizações. Em assembleia decidimos que uma comissão irá até Brasília nas próximas semanas para pressionar parlamentares e aliados do governo federal. O foco é o contato com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que está responsável pelo processo de venda da Trensurb.
Vai ter muita luta pela frente!
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