Dia 28 de junho, data marca o ativismo e resistência pela comunidade LGBTQIAPN+. O movimento começou em 1969, em Greenwich Village, em Nova Iorque, EUA, onde a casa noturna Stonewall Inn, se tornou um símbolo de luta contra a opressão policial e institucional.
A revolta de Stonewall ocorreu após a polícia, mais uma vez, esvaziar o único bar abertamente nova-iorquino para revistas e ameaças de prisão por uso de ‘vestimentas inapropriadas’. O bar era perseguido por ser um local onde travestis, gays, lésbicas e outras dissidências de gênero e sexualidade frequentavam. Depois disso foram 3 noites seguidas de protestos violentos e com numerosa participação da comunidade LGBTQIAPN+. Os protestos inspiraram diversas marchas e atos que até hoje são celebrados nesta data no mundo.
Hoje, celebramos a luta pelos direitos que já foram conquistados, pela liberdade de manifestar o orgulho de existir nas Paradas Livres mundo afora e a resistência de ser o quem se é. Mas a luta por sobrevivência, respeito e dignidade é ainda diária.
A violência à comunidade LGBTQIAPN+ ainda é presente, e considerada crime e punida até mesmo com a pena de morte em alguns países. O Brasil possui uma das maiores taxas de violência e mortalidade por LGBTQIAPN+ do mundo.
Por isso é urgente promover espaços de aprendizagem, campanhas, formações e uma agenda de ações permanentes que diminuam as desigualdades e combatam o preconceito e a violência contra as pessoas LBTQPIA+.
Em 2023, o Supremo equiparou ofensas praticadas contra pessoas LGBTQIAPN+ ao crime de injúria racial. Denuncie quaisquer atos de homofobia, lesbofobia ou transfobia para o Disque Direitos Humanos – Disque 100.