A madrugada do dia 8 de maio de 2023 foi longa, e o piquete da greve realizada em defesa da Trensurb pública espantou o frio e a chuva. Membros do movimento sindical, social e estudantil estiveram presentes. Em abril, a empresa retirou o adicional de risco de vida do setor da segurança. A medida foi arbitrária e antidemocrática, uma conquista histórica da categoria. A retirada do adicional foi o catalisador para a categoria definir pela paralisação.

O adicional de risco de vida da segurança foi restabelecido através da mobilização de greve. No entanto, a Trensurb ainda segue na lista de privatizações.

Saudamos a participação da categoria metroviária e também agradecemos o apoio do PSOL, PT, PSTU, UP, CSP-Conlutas, CUT, Sindisaúde, ASERGHC, Simpa, MRT, Juntos!, FNL e Faísca! A adesão foi massiva! De madrugada fizemos um piquete na entrada da empresa para dialogar com quem veio trabalhar. Respeitamos todas as determinações do Tribunal Regional do Trabalho, e nosso grito foi ouvido: o futuro da Trensurb pública está em risco!

Destacamos as presenças de Fernanda Melchionna (Dep. Federal PSOL), Adão Pretto Filho (Dep. Estadual PT), Karen Santos (Vereadora de Porto Alegre RS), Amarildo Censi (Presidente da CUT-RS), Fran Rodrigues (PSOL), Arlindo Ritter (presidente ASERGHC), João Ezequiel (Coord. Simpa), Julio Jesien (Presidente do Sindisaúde), Rejane de Oliveira (Secretaria Executiva Nacional CSP – Conlutas), Aldiério Florêncio Pereira (Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos/MG – CSP Conlutas), Bira Toledo (Metroviário aposentado / IACOREQ)

O Sindimetrô RS encerra o ano com uma única certeza: de que a luta contra as privatizações continua em 2024.