A luta por equidade racial vem de longe, desde os primeiros quilombos na época colonial. Apesar dos apagamentos históricos da luta negra, a resistência segue. Houve avanços na questão de combate ao racismo, mas o caminho ainda é longo para falarmos de igualdade.

A presença negra na cultura gaúcha e brasileira foi historicamente apagada. Durante o mês da consciência negra, a secretaria de raça do Sindimetrô RS propôs uma série de encontros. As atividades foram para despertar e enriquecer o debate sobre a potência negra e o antirracismo: sarau cultural, palestras, oficinas, sorteio de livros e conteúdos digitais movimentaram nosso novembro negro.

O caminho ainda é longo: hoje, na Trensurb, empregados que se autodeclaram pretos(as)/negros(as) representam apenas 6,7%. Quando fazemos esse recorte apenas para o público feminino, o número cai para apenas 1,18% do quadro de funcionários. Já nos cargos de chefia, nenhuma pessoa negra.

Em 2023, teremos grandes representações negras dentro do Ministério federal, como Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, Margareth Menezes na pasta da Cultura, Silvio de Almeida comandando o Ministério de Direitos Humanos e Anielle Franco como Ministra de Igualdade Racial.

No ano que vem, a luta segue!