Ontem o presidente do Sindimetrô RS Chagas e o diretor de saúde adjunto, Cabeça, se reuniram com a direção da Trensurb. A reunião foi para cobrar ações efetivas frente ao aumento de casos de coronavírus. A nova onda explodiu devido a circulação da ômicron, variante mais transmissível e também pelas flexibilizações nas festas de final de ano. Este cenário gerou preocupação da direção do sindicato e cobramos medidas para frear o contágio. Os(as) metroviários(as) não pararam de trabalhar durante esse período desafiador. Oficialmente temos 25 pessoas afastadas do trabalho por conta do covid-19, mas este número pode ser muito maior pois a Trensurb parou de testar funcionários(as).

Além da testagem, exigimos a volta do trabalho remoto para os cargos que podem ser adaptados ao home office. Diminuir a circulação e a aglomeração de pessoas neste momento é crucial. Denunciamos surtos ocorridos em algumas estações anteriormente. Já há notificações de um surto na estação Mercado e estamos em alerta, ontem mais 8 funcionários testaram positivo para covid-19.

O Sindimetrô RS cobrou desde o início da pandemia que a empresa testasse a categoria e conseguiu na justiça este direito após muita pressão. O sindicato inclusive ofereceu a testagem aos metroviários(as) enquanto a empresa falhou. Até hoje a empresa não tem contabilizado o contingente de funcionários(as) que foi infectado por coronavírus.

Não há um controle da vacinação e nem do número de doses dos funcionários por parte da direção. As vacinas salvam vidas e diminuem a necessidade de internações e cuidados hospitalares, mas não impedem a transmissão. Entendemos que a falta de controle e descaso da Trensurb são um risco tanto para a categoria metroviária quanto para os usuários do trem. Sem testagem em massa, não há como identificar focos de transmissão e tomar as medidas de segurança para todos(as).

Seguiremos cobrando medidas efetivas para proteger a vida e a dignidade de quem transporta trabalhadores no trem!