A categoria metroviária deve celebrar uma vitória histórica da luta sindical e do direito à greve! Em junho de 2019, seis metroviários foram injustamente perseguidos e criminalizados por simplesmente cumprirem seu papel na Greve Geral contra a Reforma da Previdência. Naquele dia, foram acusados de estarem tentando atear fogo nos trilhos, mas estavam cumprindo seus papeis para garantir a ordem do movimento grevista e impedir que terceiros causassem danos à via. Foram detidos, afastados do trabalho e passaram 6 anos enfrentando uma acusação sem provas.
Após uma campanha pela reintegração dos trabalhadores por toda a categoria metroviária, e um longo percurso para provar na justiça a inocência dos(as) trabalhadores(as), a verdade prevaleceu!
No último dia 13 de janeiro, o Ministério Público Federal reconheceu a ausência de provas e pediu o arquivamento. Nenhum laudo pericial indicou qualquer relação dos trabalhadores com o incêndio. Nenhuma imagem confirmou a versão acusatória. Nenhuma evidência sustentava a farsa que tentaram nos impor.
Essa vitória foi possível pela defesa e atuação das assessorias jurídicas do Sindimetrô RS, conduzidas pela Razão e Consciência advogados, que garantiu a absolvição dos metroviários na esfera criminal, e também pela ProJust, que atuou na Justiça do Trabalho para reverter as acusações e garantir a reintegração desses companheiros.
A decisão demonstra que a luta jurídica é também uma ferramenta de resistência na luta em defesa da classe trabalhadora. O contexto das acusações era o do governo Bolsonaro, que queria criminalizar a luta sindical e principalmente atacar o direito de greve.
Essa conquista não é apenas dos seis metroviários, mas de toda a categoria! Mostra que, mesmo em tempos de ataque ao direito de greve, nossa união e solidariedade podem vencer a injustiça.
É uma grande vitória contra a política bolsonarista que atacava a classe trabalhadora.