No final da tarde desta quarta-feira, 24, um ato na estação Mercado reuniu servidores públicos que estão na linha de frente desde o início desta pandemia, como metroviários, rodoviários, além de trabalhadores da Educação, dos Correios e da Saúde.

Os representantes manifestaram repúdio à negligência e à política genocida do governo federal e exigiram a vacinação imediata para todos e pelo SUS. Os trabalhadores também pedem a revisão do calendário da vacinação prioritária para estes sejam umas das próximas categorias a receber a imunização.

A manifestação ocorreu a partir das 16:30 e as entidades que apoiam a luta dos metroviários contra a privatização da Trensurb liberaram as catracas durante 30 minutos no horário de pico. O protesto, simbólico, foi um alerta ao governo federal, que abandonou a população na hora mais crítica da pandemia.

“Atos simbolicamente grandiosos como este mostram que estamos no caminho certo para derrubar este governo que minimiza a pandemia e quer vender tudo o que é público.”, declarou Alexandre Nunes, do sindicato dos Correios. (Sintect RS)

Para os dirigentes do Sindimetrô, o Dia Nacional de Luta, que levou trabalhadores de várias partes do país a saírem às ruas em protesto, marcou a unidade de várias categorias. E só unidas, elas serão capazes de derrotar o governo Bolsonaro.

O presidente da entidade disse que o ato foi uma demonstração da unidade na luta de todas as categorias que o Sindimetrô sempre almeja: “Esse governo tem que saber que não vamos tolerar mais os desmandos. Queremos a vacinação já”, disse Chagas.

DE MANHÃ, NO PIRATINI
Antes, na manhã desta quarta-feira, dia 24, o Sindimetrô participou do ato do Dia Nacional de Luta, na frente do Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa do RS, convocada por centrais e por movimentos sociais. A manifestação pedia lockdown já, auxílio emergencial para todos que ficaram sem renda e vacinação imediata e para todos. Participaram categorias como a dos rodoviários, dos profissionais da saúde, da educação, dos Correios, dos juízes federais, entre outros.

Respeitando os protocolos e a higienização dos equipamentos utilizados, diversos dirigentes sindicais tomaram a palavra e condenaram as políticas desastrosas de Bolsonaro e Leite, que só fazem aumentar as contaminações e as mortes por coronavírus. E cobraram ações realmente efetivas também do poder legislativo em ambas as esferas.