O ano começou com os metroviários e a população que depende dos metrôs na mira do governo Bolsonaro. E a continuidade das maldades do governo federal contra funcionários e usuários da Trensurb e da CBTU já tem data: entre julho e setembro será publicado o edital e o leilão das estatais está marcado para os meses seguintes.

O método da desestatização é conhecido há décadas, e as prometidas melhorias dos serviços nunca vêm. A maioria das empresas públicas transferidas ao capital privado geraram insegurança, custos maiores à população, superlotação e acidentes frequentes. E o que é pior: continuam sendo financiadas pelos governos.

O Sindimetrô/RS reitera a sua posição sobre o caráter que a Trensurb deve exercer: tarifa social ao usuário e gestão feita pelos trabalhadores. Para mantermos a empresa pública, defendemos a extinção dos CC’s, redução das FG’s, fim dos supersalários e incorporações, realização de concurso público e um plano de carreira que valorize os metroviários.

Neste primeiro semestre, os metroviários terão duas grandes batalhas na defesa de seus direitos: o Acordo de Escalas e o Acordo Coletivo de Trabalho, que vencem no dia 30 de abril. Isso sem tirar os olhos do processo de privatização. (Box)

Portanto, neste ano tão decisivo, os metroviários precisam se organizar com as demais categorias que estão sofrendo com os mesmos ataques dos governos. A luta não se faz sozinho. Todos contra a privatização!