Segundo um levantamento apresentado pela BBC Brasil, desde 2021, o número de municípios que possuem gratuidade no serviço de transporte aumentou mais de três vezes. Atualmente, são 136 cidades brasileiras que possuem a tarifa zero, segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

A pauta, até então era vista como uma “utopia” de partidos de esquerda, atualmente está em debate em várias campanhas eleitorais pelo Brasil, sendo levantada também por partidos de centro e da direita. A proposta de tarifa zero foi apresentada pela primeira vez quando Luiza Erundina estava à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1993).

Nesta eleição, 675 programas de governo de candidatos às prefeituras mencionam “tarifa zero” ou “passe livre”, conforme levantamento do projeto Vota Aí, uma parceria entre o Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp (Cesop/Unicamp) e o Laboratório de Estudos Eleitorais, de Comunicação Política e Opinião Pública da Uerj (Doxa/Uerj).

Nós do Sindimetrô RS defendemos a TARIFA ZERO como uma solução para o colapso do sistema do transporte público. Investir em transporte gratuito é melhorar a qualidade de vida, além do aumento da circulação de pessoas e por consequência, aumento da arrecadação nas cidades que implantaram.

Em Porto Alegre, Melo retirou isenções, reduziu direitos e eliminou a função de cobradores de ônibus, tudo sob o pretexto de “melhorar” o sistema de mobilidade urbana. Mas apenas precarizou ainda mais a vida dos trabalhadores e estudantes. Os subsídios públicos seguem, mas o serviço está cada vez mais precário.

Nessas eleições, vote em quem tem projetos para destinar investimentos na expansão de um sistema de transporte coletivo, público e com responsabilidade ambiental. Transporte é direito, não mercadoria! Contra as privatizações e as terceirizações!