Hoje, 17, se iniciou em Nova Petrópolis o Seminário de formação política, organizado em conjunto entre Sindimetrô RS, Sindisaúde e ASERGHC. Pela manhã, houve a abertura com os diretores presidentes das entidades organizadoras do seminário, Arlindo Ritter (ASERGHC), Julio Jesien (Sindisaúde), Luis Henrique Chagas (Sindimetrô RS). Após, iniciou-se o painel de conjuntura política internacional e nacional, com Neiva Lazzarotto (Intersindical / CPERS), Etevaldo Teixeira (TLS).
À tarde, o painel “Crise do movimento sindical e as mudanças jurídicas com a reforma trabalhista”, com Danilo Serafim (professor da rede pública do RJ/TLS) e Samara Antonini (advogada do escritório Paese e Ferreira) avaliou a história do movimento sindical, avanços e retrocessos históricos do povo trabalhador. Samara elencou algumas das mais de 300 alterações na constituição dos direitos com a aprovação reforma trabalhista. A advogada destacou a importância crucial da mobilização de trabalhadores para a reversão de alguns pontos.
Durante o dia de formação, foi destacada a confluência de crises, crise climática, crise humanitária, crise econômica são resultado do sistema capitalista, que explora as pessoas e os recursos naturais para garantir o lucro e o acúmulo de riqueza de poucos. É abissal a desigualdade social no nosso país: enquanto os quatro brasileiros mais ricos dobraram suas fortunas desde 2020, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres.
Os sindicatos seguem na construção da luta conjunta em solidariedade para avançar não só nas pautas individuais, mas de toda a classe trabalhadora. Os desafios são muitos para ampliar a participação: desde a criação de espaços para formar novas lideranças à organização dentro dos locais de trabalho. É preciso unir forças às lutas da classe trabalhadora para resistir e avançar na construção democrática de sindicatos autônomos e independentes de governos e de patrões. Saudamos a disposição e a dedicação de cada representante e diretor(a) presente que compareceu para esta imersão na busca de conhecimento para seguir na luta coletiva.