A população do Amapá vive uma situação desesperadora por causa do apagão na principal subestação do estado, que é privatizada. Com o caos instalado, os técnicos da Eletrobras foram chamados às pressas para solucionar o problema. Faltou energia em 13 dos 16 municípios, o que provocou uma situação de calamidade pública. Água, telefonia, combustíveis, alimentos, transporte e todo tipo de abastecimento foi gravemente afetado. Em plena pandemia, até os hospitais foram atingidos deixando a população mais carente à mercê.
Nessa subestação, administrada pela espanhola Isolux, um dos três geradores incendiou em 3 de novembro. As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas mas, segundo notícias divulgadas na imprensa, o segundo gerador teve vazamento de óleo e o terceiro estava em manutenção.
As entidades que representam os eletricitários cobram da ANEEL uma rigorosa investigação e denunciam que o governo Bolsonaro tenta minimizar a situação.
Mais uma prova de que com os serviços privatizados, o que reina é a lógica do lucro e não o bem-estar e a vida da população.