Um protesto com a participação de diversas entidades foi realizado na manhã desta quarta-feira, 30, em apoio à greve de 72 horas dos petroleiros. A categoria luta contra a privatização da Petrobras e pela redução nos preços dos combustíveis, do gás de cozinha e de outros derivados do petróleo.
Na manifestação desta manhã, em frente à Refap, em Canoas/RS, a polícia militar usou a força e os seus equipamentos de repressão para tentar impedir a manifestação. Bombas de efeito moral foram usadas contra os manifestantes que, em caminhada, chegaram ao pátio da refinaria.
Reprimidos também pela justiça que, sem ouvir os trabalhadores, declarou a greve ilegal e estabeleceu até multa, os petroleiros prometem não se intimidar, até mesmo porque sabem o que está acontecendo dentro da Petrobras e por isso, espontaneamente, não irão trabalhar.
Dirigentes e militantes ligados ao Sindimetrô/RS, assim como de outros sindicatos ligados à CSP Conlutas e a outras centrais sindicais, participaram do protesto. Em campanha salarial, os metroviários se reúnem em assembleia geral nesta quarta-feira, às 12h30min, no pátio da Trensurb.