Mesmo em meio ao caos sanitário vivido pelo Brasil, o Sindimetrô reuniu na manhã desta sexta (09) o seu conselho diretivo para tratar de suas pendências internas. Respeitando todos os protocolos, num momento em que o país perde diariamente mais de 4.000 brasileiros diante de um governo inerte, os diretores e representantes sindicais debateram os assuntos da pauta do dia e prepararam as assembleias que teriam a seguir.

Às 12:30 iniciou a primeira assembleia com a aprovação das pautas encaminhadas pela base para o Acordo Coletivo de Trabalho 2021. A pauta colocada em votação foi aprovada por unanimidade. E ainda foi criada uma comissão de negociação formada por colegas de vários setores.

Pouco depois das 13 horas, começou a segunda assembleia. Os metroviários presentes aprovaram a prorrogação do atual mandato em até 180 dias, formando uma comissão eleitoral para dirigir o pleito que será realizado assim que os decretos estadual e municipais autorizarem.

Ao final, foi aprovado um calendário de lutas que vai abrir a campanha salarial 2021, com uma carreata no dia 16, em homenagem aos metroviários perdidos para a covid-19 e, no dia 20, uma paralisação em toda a categoria com o atraso em duas horas no início da operação da Trensurb, alertando a sociedade e as autoridades para a importância da vacinação dos metroviários.

“Sempre defendemos vacina para todos e todas, mas no ritmo que o governo Bolsonaro está vacinando a população, perderemos muitos colegas ainda para este vírus. Por isso achamos importante uma revisão nas prioridades do plano de imunização dos municípios da região metropolitana.”, falou o presidente Luis Henrique Chagas.