A audiência “Vítimas da violência na greve geral – visibilidade às ocorrências e garantia dos direitos humanos de cidadãos e policiais”, realizada na manhã desta quarta-feira, 10, na Assembleia Legislativa, contou com a participação de dirigentes sindicais e ativistas.
Além de relatar atos de violação do direito de manifestação verificados na greve geral do dia 14 de junho na Grande Porto Alegre, o encontro também debateu a situação dos seis metroviários sumariamente afastados pela Trensurb. “Nesse caso, a empresa atuou como juíz, condenando e punindo, sem dar direito a ampla defesa aos colegas”, relatou o presidente do Sindimetrô/RS Luís Henrique Chagas.
A reunião, organizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, teve como encaminhamento a elaboração de um dossiê que será levado ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Corregedoria de Polícia e ao governador. Também será enviado um documento à direção da Trensurb cobrando um posicionamento da empresa com relação à suspensão do contrato de trabalho de seis metroviários sem a abertura de processo interno para a apuração dos fatos.
Além do presidente Chagas, os dirigentes do Sindimetrô/RS Henrique Frozza, Ayllu Acosta, Clovis Nei Pinheiro e Lourdes Noêmia Jung também participaram da audiência pública.