Contra as reformas da Previdência e da Legislação Trabalhista, contra as privatizações e pelo Fora Temer, os metroviários do Rio Grande do Sul, reunidos em assembleia extraordinária nesta quarta-feira, 21, decidiram aderir à greve geral convocada para o próximo dia 30.
Barrar as reformas e as privatizações, bem como exigir o afastamento do presidente Temer (PMDB), é o desafio colocado para os trabalhadores brasileiros na atual conjuntura. Os ataques a conquistas históricas da classe trabalhadora e ao direito de se aposentar precisam ser interrompidos.
Os metroviários também paralisarão as atividades pelo reajuste salarial da categoria. Nas reuniões de negociação, a empresa aceitou renovar as cláusulas sociais, mas a proposta de reajuste é zero. A categoria exige, no mínimo, a reposição da inflação medida pelo IPCA, que é de 4,08%.
Entre os motivos para adesão à greve ainda está o deliberado sucateamento da empresa visando a sua concessão para a iniciativa privada e o consequente aumento no valor da tarifa. Exemplos do sucateamento são as sucessivas falhas no sistema, como as que interromperam o serviço na terça-feira, 20, a falta de funcionários e de investimentos nas estações e na via. A escada rolante da estação Unisinos está fora de operação acerca de sete anos.
O Sindimetrô/RS distribuirá, nos próximos dias, materiais à categoria e aos usuários explicando os motivos da paralisação. Uma plenária no próximo dia 28, aberta à participação de outras categorias, irá avaliar o movimento e preparar o dia de greve. O encontro será na sede do sindicato, às 18 horas.