O ano era 1998, e em março, após apenas três meses da venda à iniciativa privada, a empresa fez uma demissão em massa: dos 2.200 trabalhadores, a empresa continuou apenas com 572. E a meta era chegar ao quadro de apenas 500 funcionários.
Longe de ser passado, após 25 anos, o Metrô Rio entrega um serviço caro e precário para a população carioca.

Feito de forma artesanal no setor das estações, o jornal Enfim reunia notícias e outros conteúdos dos(as) metroviários(as). A primeira edição já trazia a manchete do Jornal Folha de São Paulo recortada: o metrô do Rio de Janeiro demite 1200 trabalhadores.

O modelo de privatização pouco mudou em quase três décadas. Começa com a promessa de salvação. No entanto, a realidade é o aumento do sucateamento, a diminuição de linhas, atrasos, superlotação e falta de manutenção. Ainda, privatização significa o aumento de acidentes e descarrilamentos. O modelo de venda do patrimônio público só é bom para o bolso dos grandes empresários, que se beneficiam pela lógica neoliberal.

Precisamos de mais investimentos e serviços públicos de qualidade. A privatização não é a solução. A demissão em massa foi denunciada na época pelo Sindimetrô RS.

O alerta segue ainda presente. Não é este o futuro que queremos para a Trensurb. Metroviário(a) tem memória!

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