Em 2018, nas vésperas de Bolsonaro assumir a presidência, o Sindimetrô RS já anunciava: A Trensurb, assim como outras empresas públicas, já estava na mira da privatização como promessa de governo. Hoje vemos os efeitos da onda da venda e do sucateamento do patrimônio público: desinvestimento no SUS, em educação, em transporte. Vender nosso patrimônio não garante riqueza, a não ser dos mais ricos, que seguem faturando com a miséria do povo brasileiro.

Nestes quatro anos de desgoverno, resistimos para alertar e nos mobilizar para atrasar o processo de privatização e seguimos alertando: ganhamos tempo, mas o projeto de privatização segue. A mobilização de entidades sindicais, de trabalhadores e da sociedade civil organizada lutou, mas o ministro da economia Paulo Guedes liquidou mais de um terço das estatais brasileiras durante seu governo.

Enquanto Bolsonaro comprava 51 imóveis com dinheiro vivo, o número de famílias endividadas segue se alastrando. Em setembro de 2022, o número atingiu 79,3% do total de lares no país, segundo um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Seguimos em mobilização para derrotar Bolsonaro nas urnas dia 30 de outubro.