Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira, dia 15, os metroviários, por unanimidade, decidiram entrar em estado de greve. A decisão deve-se a falta de uma proposta concreta da Trensurb em relação às reivindicações econômicas da categoria. Até o momento, a empresa sinalizou apenas com a renovação de cláusulas sociais em que há acordo com a direção do sindicato.
A assembleia desta tarde não foi encerrada, ficando aberta até a próxima sexta-feira, dia 19, quando terá continuidade, às 16h, na sede da entidade (Rua Monsenhor Felipe Diehl, 48, Humaitá, em Porto Alegre).
O sindicato entregou a pauta de reivindicações à empresa na segunda metade de março e desde então a Trensurb não se manifestou em relação às cláusulas econômicas. A categoria reivindica um reajuste de 23,8%, percentual que garante a inflação do período e a recuperação de perdas salariais acumuladas.
A mobilização da categoria para os próximos dias inclui a distribuição de uma carta aberta à população, o desenvolvimento de uma campanha contra o avanço da privatização e outras ações a serem desenvolvidas ao longo da semana.
A carta tem como objetivo informar os usuários do trem acerca das precárias condições de trabalho na empresa, a falta de efetivo e o andamento da campanha salarial. Já a campanha, voltada exclusivamente aos funcionários, será feita com cartazes, adesivos e camisetas.