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Pela contratação de profissionais para as bilheterias e para a segurança e pela reposição salarial de acordo com a inflação medida pelo IPCA, os metroviários do Rio Grande do Sul voltaram a paralisar as atividades nesta segunda-feira, 1º de agosto. Foi a segunda paralisação da categoria em menos de 15 dias.

A categoria volta a se reunir em Assembleia Geral no próximo dia 16 – Dia Nacional de Lutas em Defesa do Emprego e Contra a Retirada de Direitos, quando será discutida a realização de uma greve por tempo indeterminado, ainda em agosto, caso a Trensurb mantenha a sua rebaixada proposta.

Nesta segunda, a exemplo do dia 21, a circulação dos trens foi mantida nos chamados horários de pico – das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 20h30. No horário intermediário e no final da noite, os trens permaneceram estacionados no pátio.

A falta de profissionais reflete na qualidade do atendimento prestado aos usuários e na qualidade de vida dos trabalhadores. Antes, com 17 estações na linha, a empresa contava com 1.200 funcionários, hoje, com 23 estações, a quantidade caiu para 1.050.

Na cidade do Recife, com trens operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e com uma quantidade de estações inferior a linha de Porto Alegre, o atendimento é prestado por cerca de 2.000 profissionais, sendo poucos os terceirizados.

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