O processo de demissão de 32 dos 42 metroviários demitidos na greve de 2014 do Metrô de São Paulo foi julgado nesta quarta-feira, 27, pela 2º Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

As juízas responsáveis pelo processo negaram a demissão por justa causa, e mesmo assim não readmitiram os metroviários imediatamente. Para os metroviários há uma contradição em assumir que nenhum deles cometeu ato de vandalismo, que a greve e os piquetes são direitos legítimos e não readmiti-los. O processo segue aberto a recursos.

A decisão foi uma vitória parcial e os metroviários seguirão em luta até que todos os demitidos sejam readmitidos. Às vésperas da campanha salarial, a readmissão será uma das pautas, inclusive, com a decisão das juízas, o governador Geraldo Alckmin já poderia readmiti-los.

A greve de 2014 e as demissões

Em junho de 2014, às vésperas da Copa Mundo, os metroviários realizaram uma greve de cinco dias, que recebeu violenta repressão policial e terminou com 42 trabalhadores demitidos. Algumas demissões já foram revertidas na Justiça, mas os metroviários seguem em luta pela reintegração de todos os demitidos.

Com informações da Fenametro