Nesta sexta-feira (12), as mulheres metroviárias realizaram um ato no saguão do prédio administrativo protestando contra a inércia da Trensurb diante dos recentes casos de assédio em suas dependências.
Ao meio dia em ponto, iniciou-se um panelaço para simbolizar os exatos 2 meses do caso de assédio ocorrido na base metroviária e no dia posterior a mais um caso de abuso sexual com uma usuária dentro dos vagões dos trens.
Logo após, uma caminhada percorreu o pátio com cartazes e faixas passando pelo refeitório, ambulatório, academia e pelo prédio de apoio afim de chamar os colegas para se somarem à campanha de cobrança da empresa por políticas efetivas de combate ao assédio.
“É necessário que a empresa puna os casos exemplarmente. No entanto, é fundamental que sejam criadas políticas contra o assédio e todos os tipos de opressões que as trabalhadoras e trabalhadores possam sofrer nos seus locais de trabalho”, pediu a diretora da secretaria da mulher do Sindimetrô, Flaviani Castro.