Dia 25 de março é dia nacional do orgulho LGBTQPIA+. O movimento de luta das mulheres vem avançando contra as opressões machistas, capitalistas, racistas e LGBTfóbicas. O racismo, o machismo se somam a LGBTfobia. A discriminação, a violência e ódio afastam, marginalizam e precarizam a vida das pessoas lésbicas, gays, bi, mulheres trans e travestis. Ano passado, o Brasil teve 257 mortes violentas de pessoas LGBTQPIA+, segundo relatório da GGB.

As mulheres trans historicamente lutam pelos direitos civis e por espaços de dignidade dentro da sociedade, pois estão em um lugar de marginalização. Há 15 anos, o país segue sendo o líder em assassinato de pessoas trans do mundo, segundo a TGEU (Transgender Europe). A maioria das vítimas mortas em 2023 foi de travestis e mulheres trans, jovens entre 15 e 29 anos.

Ninguém nasce odiando o outro. O discurso de ódio e preconceitos são ensinados e precisam ser combatidos. Erika Hilton (PSOL) se tornou a primeira deputada federal negra e trans eleita na história do Brasil. A parlamentar sempre debate a respeito e destaca a importância da educação como ferramentas de ação política e mudança social.
Segundo ela: “Quando instituições públicas lideram ações, com uma postura ativa contra a discriminação, demonstram para a sociedade que o Estado se importa em cumprir o seu papel de criar possibilidades de dignidade para todas as pessoas.”

Por isso é urgente promover espaços de aprendizagem, campanhas, formações e uma agenda de ações permanentes que diminuam as desigualdade e combatam o preconceito e a violência contra as pessoas LBTQPIA+.
Em 2023, o Supremo equiparou ofensas praticadas contra pessoas LGBTQIAP+ ao crime de injúria racial. Denuncie quaisquer atos de transfobia para o Disque Direitos Humanos – Disque 100.