No Rio Grande do Sul, o dia de paralisação nacional contra a retirada de direitos e as privatizações começou com uma ação realizada pela CSP Conlutas, com o apoio de trabalhadores metroviários. Foram liberadas as catracas das estações Canoas e São Leopoldo, duas das maiores do sistema. O protesto garantiu o passe livre das 7h às 8h.
A manifestação denunciou as reformas da previdência e trabalhista, gestadas no Governo Dilma, e agora aprofundadas pelo Governo Temer. Também atacou a ajuste fiscal praticado tanto pelo governo federal quanto pelos estaduais. No Rio Grande do Sul, os servidores públicos sofrem com o parcelamento de salários há quase um ano.
Os metroviários aproveitaram o protesto para denunciar a intenção do governo federal de privatizar a Trensurb, empresa que opera o trem metropolitano de Porto Alegre. As principais consequências para os usuários serão o aumento da passagem e a precarização dos serviços. Para os metroviários, as ameaças recaem sobre os empregos e as condições de trabalho.
Em Canoas:
Em São Leopoldo: