O acordo coletivo e de escalas assegurou uma série de direitos aos metroviários e metroviárias. Um deles é o reajuste dos salários a partir do índice INPC, que mede a inflação do país. O índice é o maior registrado para o mês de abril desde 1996 e tem aumentado desde o ano passado. O reajuste passa a valer neste mês.

Em meio à desvalorização da nossa moeda, ao aumento dos alimentos e também do desemprego e fome, o reajuste de 12,47% é uma vitória da categoria. Nosso reajuste está longe do que queremos, mas é raro se olharmos num panorama maior.

Em muitas categorias pelo país, as negociações com trabalhadores não cobriram sequer o índice da inflação em seus salários, sem aumentos significativos com relação ao aumento do custo de vida. A articulação coletiva metroviária foi essencial para assegurar este direito, que vale por dois anos.

Mas a luta não para por aí, pois defender a Trensurb pública e o serviço público é urgente. A privatização significa demissões em massa e piora no serviço. Se mobilize!