Na véspera das eleições, Bolsonaro e seus apoiadores ameaçam a democracia. Ataques tem sido relatados, é a violência e o ódio escancarado do bolsonarismo, que legitimou o preconceito e tirou do armário o machismo, a LGBTfobia, o racismo, a intolerância religiosa… Neste momento compreendemos que precisamos unir forças para derrotar o ódio nas urnas.

Derrotar Bolsonaro e seus aliados é um longo caminho, que não termina no voto, mas um processo constante para reverter os retrocessos de seu governo. É urgente abrir o sigilo de 100 anos dos casos envolvendo sua família para que sejam julgados. Algumas perdas não serão possíveis de recuperar – como as 686 mil vidas interrompidas pela covid-19. Bolsonaro abandonou o povo brasileiro à própria sorte. Bolsonaro disse que não era coveiro, mas em suas mãos esteve a responsabilidade de decidir sobre o nosso futuro por quatro anos. Neste momento, o povo brasileiro se une para dar um basta no ódio e no desgoverno que Bolsonaro representa.

Quem riu e fingiu ficar sem ar enquanto incentivava o uso de tratamentos ineficazes e negava a compra de vacina? Ele, Bolsonaro.

O único presidente a estagnar o valor do salário mínimo por quatro anos seguidos e desvalorizar nossa moeda? Bolsonaro.

Qual governo bateu recordes de desmatamento, de violência contra a mulher, de fome? Bolsonaro.

Hoje abrimos nosso voto para presidente em Lula. Eleger candidaturas combativas e de esquerda em todos os âmbitos políticos é necessário para que a escalada de retirada de direitos cesse. Votar em quem está do nosso lado é estender nossa representatividade a pessoas que irão decidir sobre processos, leis e projetos que interferem na nossa vida. Seguimos vigilantes, trabalhadores, mulheres, pessoas pretas, LGBTQ, indígenas – resistindo, lutando e com olhar crítico, mirando para frente sem esquecer o passado. Não esqueceremos das reformas, retiradas de direitos e retrocessos, e seguiremos na luta para avançarmos.