Centenas de trabalhadores realizaram na sexta-feira, 1º de abril, um ato público contra a política de ajuste fiscal adotada pelo Governo Federal e Estadual. Em Porto Alegre, a manifestação começou na Esquina Democrática e foi finalizada em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
Organizado por entidades sindicais e estudantis, o protesto deixou claro que os trabalhadores não aceitam a polarização instalada no país, com um setor defendendo o governo e outro querendo o afastamento da presidente. Os dois setores aplicam os mesmos ataques aos direitos e conquistas da classe trabalhadora.
No Estado, o parcelamento de salários praticado por Sartori afronta os servidores. No plano federal, envolvido em casos de corrupção, o governo ataca os trabalhadores e mantém as regalias de banqueiros e empresários. Enquanto isso, a taxa de desemprego já é superior a 10% da população economicamente ativa.
Dilma se alia com a direita para congelar salários dos aposentados e reduzir os vencimentos dos servidores. Situação que exige atenção e luta contra os ataques voltados a retirar direitos dos trabalhadores.
O Sindimetrô/RS se fez presente na manifestação. Os metroviários do Rio Grande do Sul estão na luta contra a privatização da Trensurb, desejo manifestado pelo governo federal no ano passado.
SEGURANÇA
No mesmo dia da manifestação em Porto Alegre, os metroviários realizaram um protesto na estação Novo Hamburgo. Uma carta aberta abordando a falta de segurança nas estações e nos trens foi distribuída aos usuários.
A atividade integrou a campanha do sindicato “Aqui se trabalha com medo”, que cobra da Trensurb medidas voltadas a coibir os assaltos, furtos e ações de bondes na linha do trem metropolitano.