Metroviários decidem aderir à Greve Geral

Reunidos em assembleia geral na tarde desta quarta-feira, 19, na sede do Sindicato dos Metroviários, a categoria decidiu se somar a outras tantas categorias na luta contra as reformas da previdência e Trabalhista, contra as Terceirizações e Privatizações.
Portanto, no próximo dia 28, a partir da zero hora, os trens que atendem o braço norte da Região Metropolitana não irão circular.
Os metroviários entendem que agora é hora de lutar, de forma unitária com as demais categorias, contra a aprovação destas reformas. É preciso barrá-las. Do contrário, ninguém mais conseguirá se aposentar com aposentadoria integral no país.
A partir desta quinta-feira, 20, diretores do sindicato e membros da categoria estarão na linha conversando com colegas e com usuários sobre a importância da paralisação. “O sentimento da categoria é que devemos parar agora, depois não fará mais sentido”, avalia o presidente do Sindicato Luis Henrique Chagas.

Metroviários dizem não à Reforma da Previdência

O Dia Nacional de Lutas e Mobilizações contra a Reforma da Previdência reuniu, em Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira 15, mais de dez mil pessoas. Os metroviários participaram ativamente do dia de protestos.

No começo da manhã, a direção do Sindimetrô/RS e integrantes da categoria distribuíram, nas estações da linha do trem metropolitano, uma cartilha produzida pela CSP Conlutas que explica em detalhes os prejuízos causados aos trabalhadores no caso de a reforma ser aprovada.

Na sequência, o movimento se estendeu ao pátio da Trensurb, quando a pauta de reivindicações da categoria foi entregue à direção da empresa.

O dia também teve uma mobilização na estação Mercado, a de maior movimento da linha. Com catracas liberadas, uma carta aberta contra a Reforma da Previdência e a privatização da Trensurb foi entregue aos usuários.

O dia foi finalizado com um ato público na Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações no Centro de Porto Alegre. Da esquina, os manifestantes saíram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares.
As falas durante a atividade que encerrou o dia de mobilização condenaram a reforma, que, se aprovada, inviabilizará a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. A construção de uma grande greve geral contra as reformas e os ajustes dos governos e dos patrões foi ressaltada durante a atividade.

Metroviários discutem mobilização contra a Reforma da Previdência

Os metroviários do Rio Grande do Sul reúnem-se em Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 13 (segunda-feira), às 16h, para discutir formas de participação no Dia Nacional de Lutas Contra a Reforma da Previdência – 15 de março.

 

 

Sem uma resposta firme dos trabalhadores, o governo Temer conseguirá igualar a idade mínima para obtenção de aposentadoria por homens e mulheres – 65 anos, ignorando a dupla jornada exercida pelas mulheres, e aprovar a idade mínima de 49 anos de tempo de contribuição para obtenção da aposentadoria integral.

 

Por trás da proposta, está a privatização da previdência, privilegiando os planos de privados. O que o governo não diz é que com essa reforma sobrará mais recursos para o pagamento de juros aos bancos, mantendo os lucros de quem especula no mercado financeiro.

 

No mesmo dia 13, às 15h, também em Assembleia Geral Extraordinária, a categoria discutirá alteração estatutária aprovada durante o X Congresso dos Metroviários do Rio Grande do Sul, realizado no ano passado.