Hoje pela manhã, 23, a categoria metroviária esteve presente nas estações Mercado e Sapucaia para dialogar com estudantes e trabalhadores(as) no Café com Usuário(a).
Uma pane atrasou a operação, causando transtorno à população. Isso é o reflexo da privatização, onde o lucro fica acima da qualidade do serviço: a manutenção da Trensurb já é terceirizada.
Às 17h, estaremos na estação Mercado, para um ato político para alertar a população sobre a privatização da Trensurb.
Trem privado é tarifa mais cara, como no RJ, onde o serviço é privado e a passagem é R$ 7,40.
23 de maio é Dia Nacional de Lutas contra as Privatizações, Concessões e Terceirizações organizado pela FENAMETRO (Federação Nacional dos metrôferroviários) e estaremos em diálogo com os(as) usuários(as) da Trensurb durante o dia. Atos em São Paulo e Recife também estão ocorrendo.
A categoria metroviária está em mobilização até impedir a extinção da Trensurb pública!
Já pensou a sua vida sem o trem? Você é uma das 110 mil pessoas que transportamos diariamente pela região metropolitana de Porto Alegre. Amanhã, 23 de maio, é Dia Nacional de Lutas contra as Privatizações, Concessões e Terceirizações organizado pela FENAMETRO e estaremos em diálogo com os(as) usuários(as) da Trensurb durante o dia.
Às 6h da manhã, os(as) metroviários irão recepcionar quem passa para dialogar no Café com Usuário(a) nas estações Mercado e Sapucaia.
Às 17h, voltaremos à estação terminal Mercado, no centro de Porto Alegre, para um ato político para alertar sobre a privatização da Trensurb.
Nosso futuro está em risco, mas o projeto de venda da Trensurb não prevê expansão e a União vai continuar investindo, mesmo com a venda. Isso porque os investimentos em infraestrutura são públicos. Pagamos impostos para isso.
Trens novos, obras de expansão e melhorias ainda seriam pagas por nós. E o lucro? Para o bolso do empresário. Escadas rolantes e elevadores que não funcionam nas estações da Trensurb? Estes setores já são privados.
A Trensurb está no plano nacional de privatizações desde 2019. A categoria metroviária está desde lá lutando para impedir a extinção da Trensurb pública! Precisamos do teu apoio! Vai ter luta!
Na quinta-feira, 18, em Brasília, ocorreu uma reunião com a SEST, órgão responsável pela aprovação final do nosso acordo coletivo. A Secretaria de coordenação e governança das empresas estatais agora faz parte do Ministério da Gestão e da Inovação em serviços públicos. A sinalização do novo ministério mostra um caminho: a inovação. Sabemos que o transporte coletivo precisa de um plano nacional para solucionar problemas estruturais.
A pauta principal da reunião foi abrir diálogo sobre o futuro da Trensurb, dos(as) trabalhadores(as) e da negociação do nosso ACT. Após nossa mobilização de greve, nosso acordo, que vencia no dia 1º de maio, foi prorrogado por tempo indeterminado. É a garantia dos nossos direitos. Mas a luta está apenas no começo.
Segundo a SEST, nossa pauta chegou à Brasília apenas semana passada. Entregamos a pauta do Acordo Coletivo de Trabalho e Escalas à diretoria da Trensurb no dia 13 de abril. Outras categorias federais já estão com as negociações de acordo de trabalho em andamento, enquanto a nossa, está atrasada. Isso porque o governo federal ainda não indicou uma nova diretoria com quem negociar. A expectativa é que as negociações comecem em junho.
A espera da nova diretoria não tem data definida para terminar. Estamos em constante mobilização e seguiremos cobrando para avançar. Durante a semana, metroviários(as) se encontraram com parlamentares de diversos partidos em busca de apoio na luta contra a privatização.
Hoje, 18, a categoria metroviária se reuniu em assembleia para deliberar os próximos passos da luta contra a privatização. Além da manutenção de estado de greve, foi aprovado por unanimidade, um calendário de lutas:
Estaremos semanalmente nas estações da Trensurb em atividades dialogando com quem utiliza e depende do transporte público. Nosso alerta segue: transporte privado significa tarifa mais cara e mais acidentes. Para os(as) metroviários(as), a manutenção dos nossos empregos que está em risco. Não é este o futuro que queremos para a Trensurb.
Seguiremos pressionando o governo federal sobre a troca de diretoria, para avançar na nossa negociação de acordo coletivo. A luta segue principalmente para retirar a Trensurb da lista de privatizações.
Nesta semana, metroviários(as) estão em Brasília para participar de diversas agendas. Estamos na luta contra a privatização da Trensurb, angariando apoio de todos os partidos. Na terça, 16, tivemos uma reunião com a Garcez advocacia para pensar em estratégias jurídicas para barrar a privatização da Trensurb.
Visitamos os(as) parlamentares Bohn Gass (PT), Denise Pessôa (PT), Pompeo de Mattos (PDT), Fernanda Melchionna (PSOL), Maria do Rosário (PT), e Daiana Santos (PC do B). Mais tarde, tivemos uma reunião com Henrique Fontana. O secretário geral do PT se posicionou totalmente contrário à privatização ou concessão.
Hoje, 17, participamos da audiência pública para debater a situação do transporte metroviário do Distrito Federal. Amanhã, 18, uma reunião com a Sest, Secretaria de Coordenação das Estatais, está agendada para discutir questões do acordo coletivo.
Seguimos em mobilização em defesa da Trensurb pública!
A luta continua! Nesta quinta-feira, dia 18/05, a categoria metroviária volta a se reunir para organizar os próximos passos na defesa contra a privatização da Trensurb.
Dia 23/05 é Dia Nacional de Lutas contra as Privatizações, Concessões e Terceirizações organizado pela FENAMETRO e iremos deliberar sobre paralisação para este dia. Seguimos em estado de greve e durante a assembleia, os metroviários e metroviárias vão deliberar sobre o calendário de lutas e quais ações serão tomadas daqui pra frente. Saudamos a força de mobilização que os(as) trabalhadores(as) da Trensurb!
A assembleia acontece às 12h30 no saguão do prédio administrativo da Trensurb.