DITADURA NUNCA MAIS! LEMBRAR PARA NÃO REPETIR

DITADURA NUNCA MAIS! LEMBRAR PARA NÃO REPETIR

Hoje, 31 de março, marca o dia do golpe civil-militar, deflagrado em 1964. O conservadorismo das classes dominantes da época foi usado para justificar um período sombrio de perda de direitos, violência, tortura, autoritarismo, repressão e dissolução da democracia.

A ditadura militar foi um período extremamente violento da nossa história. Até hoje há desaparecidos e mortes não solucionadas que ocorreram naquela época. Após a redemocratização, com a anistia geral para todos os envolvidos do período militar, não houve julgamento ou punição para autores dos crimes cometidos de forma institucionalizada.

Precisamos relembrar este período para que a história não se repita. A reabertura política ocorreu em 1985, após muita luta e pressão social. Saudamos aqueles que defenderam os direitos e lutaram pelo resgate da democracia no Brasil.

Para haver democracia para sempre, é preciso defendê-la e combater o fascismo e o conservadorismo nos dias de hoje.

DITADURA NUNCA MAIS!

 

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APRESENTA A PAUTA DO ACT

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APRESENTA A PAUTA DO ACT

 

Na próxima quinta-feira, dia 06/04, a categoria metroviária se reúne para iniciar as negociações para pauta do Acordo Coletivo de Trabalho e Escalas de 2023. A data base é 1º de maio e até então, a nova diretoria da Trensurb não foi definida. Com quem vamos negociar?

A assembleia acontece às 12h30 no saguão do prédio administrativo da Trensurb.

A garantia dos direitos da classe trabalhadora só se faz com muita luta! Nenhum direito é dado, mas conquistado! A nova proposta foi elaborada coletivamente pela duração do Sindimetrô RS e também a partir de sugestões enviadas pela base.

O documento pode ser acessado neste link.

Participe!

 

MARGARIDA MARIA ALVES, CAMPONESA, LÍDER SINDICAL, LUTOU PELOS DIREITOS DAS TRABALHADORAS(ES) RURAIS ATÉ SEU ASSASSINATO EM 1983

MARGARIDA MARIA ALVES, CAMPONESA, LÍDER SINDICAL, LUTOU PELOS DIREITOS DAS TRABALHADORAS(ES) RURAIS ATÉ SEU ASSASSINATO EM 1983

Margarida Maria Alves nasceu no interior do estado da Paraíba em 1933. Em 1973, foi a primeira mulher presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Em meio à ditadura militar, Margarida se levantou por direitos para trabalhadores(as) rurais, e principalmente combater o trabalho escravo e a mão de obra infantil no campo. Ela foi a pioneira na luta pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba, movendo mais de 100 ações trabalhistas contra grandes latifundiários de usinas de açúcar da região. Um deles encomendou seu assassinato. Em um de seus últimos discursos, ela afirmou “É melhor morrer na luta que morrer de fome”.

Tentaram calar sua voz, mas o legado de Margarida ainda está vivo. A Marcha das Margaridas, que homenageia a líder brutalmente assassinada em 1983, acontece desde 2000 e é a maior ação de mulheres trabalhadoras da América Latina atualmente. A luta por dignidade nas condições de trabalho ainda precisa ser feita.

Segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara do Ministério Público do Trabalho, o trabalho escravo contemporâneo existe em todo o território nacional. De 1995, quando foram criados os grupos especiais de fiscalização móvel, até 2022, mais de 60 mil pessoas foram resgatadas em trabalho análogo à escravidão. Recentemente no Rio Grande do Sul, 207 pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão em vinícolas na serra gaúcha.

Quando uma mulher avança, toda a sociedade avança. Durante o mês de março, resgatamos histórias de mulheres comuns e extraordinárias, que dedicaram suas vidas na busca por uma sociedade mais justa.

 

JORNAL DO SINDIMETRÔ RS #165

JORNAL DO SINDIMETRÔ RS #165

Está no ar o boletim informativo nº 165 do Sindimetrô RS. A nova edição traz a cobertura do XII Congresso dos(as) Metroviários(as) do RS. Ainda nesta edição, a divulgação do curso de formação política para mulheres, a convocação para a assembleia geral extraordinária que ocorrerá no dia 06 de abril.

Esta e todas as edições passadas estão disponíveis para leitura online no Issuu e no site do Sindimetrô RS. A versão impressa já circula em todos os setores da Trensurb.

Leia online no site do Sindimetrô RS ou pelo link:

#LEIA MULHERES: DENUNCIADA NA OBRA QUARTO DE DESPEJO, A FOME AINDA É REALIDADE NO BRASIL

#LEIA MULHERES: DENUNCIADA NA OBRA QUARTO DE DESPEJO, A FOME AINDA É REALIDADE NO BRASIL

Ontem, 27, ocorreu mais um encontro do clube de leitura feminista. O clube segue na leitura de O Quarto de Despejo, autobiográfica de Carolina Maria de Jesus. Destacamos este trecho do ano de 1958:

“8 DE NOVEMBRO DE 1958
Fui fazer compras no japonês. Comprei um quilo e meio de feijão, 2 de arroz e meio de açúcar, 1 sabão. Mandei somar. 100 cruzeiros. O açúcar aumentou.
A palavra da moda, agora, é aumentou.
Aumentou!”

Carolina denunciou as condições da vida na década de 1950 no Brasil. A fome e a miséria destacadas na obra de Carolina ainda são realidade no nosso país. O preço dos alimentos vem disparando nos últimos anos.

Em 2022, a ONU anunciou que o Brasil retornou ao Mapa da Fome, no relatório global da FAO. Segundo a organização, a prevalência da insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros, ou seja, 7,3% da população, entre os anos de 2019 e 2021.

#leiamulheres

 

POR QUE A DEMORA DA INDICAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO DA TRENSURB?

POR QUE A DEMORA DA INDICAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO DA TRENSURB?

Estamos quase em abril e até agora não temos indicação da nova direção da Trensurb. Desde fevereiro, o nome de Fernando Marroni estava cotado para assumir o cargo de diretor, mas seguimos sem definição até o momento. No último dia 17, o ex-deputado foi nomeado para a coordenação-geral da bancada do PT na Assembleia Legislativa.

Estamos nas vésperas de entrar em negociação sobre a renovação do acordo de trabalho e escalas, que vence em 1º de maio. Com quem vamos negociar? O governo Lula é um governo de coalizão, e há disputas por nomeações entre os partidos que sustentam o governo no Congresso Nacional.

Seguimos em indefinição. Além da diretoria, são 132 cargos para serem ocupados e 24 cargos de confiança. Recebemos relatos graves de que haveria implicação de valores na negociação destes cargos. Somos contra estas práticas e seguiremos em alerta. Defendemos uma gestão transparente, democrática e feita por metroviários(as).